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Enviada em: 18/06/2018

Segundo dados apresentados pelo Inaf (Indicador de Alfabetismo Funcional), o analfabetismo funcional, nos últimos anos, sofreu notável queda. Entretanto, devido à educação de base defeituosa e, consequentemente, uma vida universitária e profissional afetada por esse defeito, o problema persiste. Faz-se necessário, portanto, melhorias na educação de base visando à erradicação do analfabetismo funcional.    Como supracitado, a deterioração da educação de base é um dos fatores que agrava o problema. Segundo dados da Avaliação Nacional de Alfabetização (ANA), apenas 11% dos alunos matriculados na última etapa do ciclo de alfabetização alcançaram o nível 4, indicador da alfabetização integral. Com isso, a formação seguinte ao ensino fundamental é prejudicada e, conforme o avanço no ciclo de estudo, o número de analfabetos funcionais cresce de forma linear. Logo, o ensino superior, juntamente com o mercado de trabalho, terá problemas no que concerne a alfabetização.    Outrossim, o analfabetismo funcional é um problema que influi no desenvolvimento intelectual, pessoal e profissional do indivíduo. Com isso, o ensino superior é prejudicado, uma vez que funciona como centro formador de profissionais, mas também de desenvolvimento de novas ideias. Contudo, segundo dados do IBGE, 38% dos universitários são analfabetos funcionais, devido a isso, a qualidade do ensino universitário é prejudicada e, muita das vezes, o desenvolvimento de novas ideias não é possível.    Dessarte, melhorias na educação de base, visando à qualidade do ensino superior, fazem-se necessárias. Logo, cabe ao Ministério da Educação, junto às escolas, implementar melhorias no sistema educativo brasileiro, estabelecendo padrões que propiciem ao indivíduo uma formação inicial sólida. Ademais, as universidades devem criar grupos - compostos por profissionais da educação - com atuação semanal gratuita, visando auxiliar os alunos universitários e a comunidade com dificuldade de alfabetização.