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Enviada em: 19/06/2018

De acordo com o polítio e ativista social Nelson Mandela, a educação é a arma mais poderosa capaz de mudar o mundo. Todavia, o alarmante índice de analfabetos funcionais no Brasil, representando, segundo o Jornal Nexo, 27% dos brasileiros entre 15 e 64 anos, representa um retrocesso em relação à evolução do pensamento crítico na sociedade comtemporânea. Nesse sentido, nota-se que os fatores históricos se convergem aos novos valores culturais, criando um cenário propício, no país, à continuidade desse déficit, no que tange principalmente ao âmbito escolar.             Segundo o autor modernista Monteiro Lobato, "um país se faz com homens e livros". Diante disso, é perceptível o valor que deve ser dado à difusão da leitura, tanto entre jovens quanto adultos, para que o analfabetismo funcional seja paulatinamente eliminado. Entretanto, a pouca relevância histórica dada aos livros, posto que a primeira biblioteca nacional fora criada apenas em 1808, com a vinda da corte portuguesa ao Brasil, revela que a nação pouco valorizou o desenvolvimento intelectual dos nativos,  desde seus primeiros séculos. Além disso, coformo o Instituto Pró-Livro, os brasileiros leem, em média, apenas dois livros anulamente, fato que corrobora o pouco enriquecimento literário dos habitantes tupiniquins, bem como a nescidade educacional existente no país.                 Ademais, verifica-se que com a popularização da internet, os meios de pesquisa acadêmica ficaram submetidos à cópia e à leitura localizada, isentando os alunos do comprometimento à procura da informação necessária. Isso contribuiu para o desenvolvimento de uma certa "preguiça mental" nos discentes, justificando a dificuldade que eles encontram em interpretar textos básicos, o que caracteriza o analfabeto funcional. Essa assertiva mostra-se consonte ao fato de apenas 30% da população graduada, aproximadamente,  saber ler e escrever com precisão, Segundo uma reportagem no Jornal da Record. Portanto, faz-se necessário  a elaboração de  medidas visando sanar o impasse exposto.                  Diante da análise elencada, fica claro que deve haver uma valorização das práticas de leitura, assim como um incentivo à métodos de pesquisa tradicionais, visando erradicar o analfabetismo funcional vigente. Para que isso ocorra, o Ministério  da Educação, juntamente com escolas públicas e privadas, deve promover uma pesquisa nesses ambientes apontando para o tipo de leitura preferida dos alunos, visando distribuir livros dentro destes temas a fim de incitar neles o gosto pelos livros e melhorar o desempenho escolar dos discentes. Ademais, o Governo Federal deve oferecer subsídios a universidades federais de baixa infraestrutura, equipando suas bibliotecas com as melhores coleções acadêmicas, para impedir que eles recorram somente ao computador como forma de aquisição do co- conhecimento. Assim, a educação poderá, de fato, transformar o mundo, conforme teoriza Mandela.