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Enviada em: 07/07/2018

O analfabetismo funcional pode ser corretamente entendido como a ineficiência que pessoas já alfabetizadas apresentam na interpretação e entendimento de textos, em que essa ineficiência é atestada,também, pela falta de criticidade na leitura. Notoriamente, um indivíduo alfabetizado que é incapaz de dominar a escrita e suas nuances, não passou pelo processo de educação escolar da maneira correta e,  em razão disso, pode-se afirmar que a principal alternativa para reduzir o analfabetismo funcional no Brasil é a  correção dos defeitos existentes no método educacional brasileiro, pois esses defeitos são os  responsáveis pela existência de tal problema.       Outrossim, um cidadão alfabetizado deve dominar a linguagem escrita e suas nuances - que são a leitura, interpretação, entendimento e domínio de textos, bem como a capacidade interpretativa destes. Se esse cidadão não domina tais temas mesmo depois de ter sido alfabetizado, é afirmável, então, que essa forma de educação é ineficiente, já que não alcança o seu principal objetivo, o qual é de alfabetizar. Esse é o caso de quase metade da população entre 15 e 64 anos no Brasil, pois, segundo a matéria exibida no jornal da record, essa parte da sociedade sabe ler e escrever, mas apresenta baixa proficiência na leitura e interpretação de textos.      Ademais, a alfabetização deve acontecer na escola e, para que essa instituição aprove a conclusão do ensino médio de um estudante, é necessário levar em consideração se esse aluno está devidamente alfabetizado. No entanto, é visto pelos dados apresentados que analfabetos funcionais - caracterizados conforme a definição apresentada - estão concluindo o ensino médio, logo, esse parâmetro não está sendo respeitado. Consequentemente, depreende-se que a aprovação escolar desse tipo de estudante é o principal defeito da formação educacional do Brasil, pois é responsável pela alta quantidade de analfabetos funcionais no país.  Portanto, para reduzir o analfabetismo funcional no brasil, é ideal que as escolas consigam alfabetizar eficientemente o maior número possível de indivíduos. Para realizar isso, é necessário que haja um exame nacional criado pelo ministério da educação, em que essa prova será responsável por determinar se o estudante deverá ser aprovado ou não no ensino médio - utilizando, também, como parâmetro, a capacidade interpretativa e domínio da linguagem escrita em suas diversas formas - pois, dessa maneira, os  analfabetos funcionais, em razão desse parâmetro, serão reprovados e continuarão a estudar na escola até que consigam ser aprovados nesse exame. Assim, a quantidade de analfabetos funcionais será reduzida, pois só concluirá o ensino médio o indivíduo que não se encontra nessa condição. Favorecendo, então, a alfabetização eficiente dos cidadãos.