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Enviada em: 16/07/2018

No que se refere ao analfabetismo funcional, pode-se perceber que essa problemática tem crescido na sociedade brasileira, tendo em vista o uso exacerbado das mídias sociais em consonância com a falta de leitura da população.        É possível afirmar que o uso intensificado das redes sociais como fonte de informação, impulsiona o aumento do número de cidadãos brasileiros analfabetos funcionais. Isso decorre do grande avanço tecnológico, que estimula a população a utilizar a internet como principal meio de comunicação, no qual utilizam a linguagem coloquial, com abreviações e gírias, em virtude disso, os indivíduos acabam empregando esse dialeto no seu cotidiano, desprezando a linguagem portuguesa formal.        Além disso, nota-se, ainda, que a falta de leitura da população também é um fator contribuinte para o analfabetismo funcional, visto que esse hábito não é estimulado na infância pelos pais e na escola, o qual reflete no aumento da população não leitora que conforme pesquisa realizada pelo Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística (IBOPE), corresponde a 44%, além do mais, 30% dos cidadãos nunca compraram um livro, o que acarreta em indivíduos que não compreendem textos complexos e não dominam a linguagem culta.         Torna-se evidente, portanto, que o analfabetismo funcional no Brasil deve ser combatido. Em razão disso, a população deve se conscientizar em não utilizar a linguagem das mídias sociais no seu cotidiano e estimular a prática da leitura e escrita. Ademais, o Ministério da Educação (MEC), em parceria com a Organização Não Governamental Todos pela Educação (TPE), deve criar oficinas de leitura nas escolas a fim de estimular as crianças o hábito da leitura. Desse modo, o índice de analfabetos funcionais será amenizado, proporcionando melhor qualidade de vida para a sociedade.