Enviada em: 20/07/2018

No século XIX, Machado de Assis com a linguagem culta em suas obras, queria qualificar os menos de 30% da população que sabia ler e escrever, através do incentivo da leitura. Na sociedade atual, a questão do analfabetismo é funcional, uma vez que apesar de mais da metade dos brasileiros reconhecer letras e números são incapazes de compreender textos simples. Nesse contexto, é válido alternativas que controle os fatores do analfabetismo funcional no Brasil, para reduzir suas consequências.   É importante pontuar, de início, que a ausência da cultura da leitura corrobora para o analfabetismo funcional. De acordo o Instituto Pró-Livro 50% dos brasileiros declaram não ler livros por não conseguirem compreender seu conteúdo, embora sejam tecnicamente alfabetizados. Isso ocorre, em função da falta do hábito da leitura somado as novas tecnologias com gírias e abreviações de palavras, haja vista que, assim, perdem o vocabulário formal. Desse modo, é necessário campanhas que incentivem a leitura.  Em consequência disso, muitos são excluídos da sociedade. Segundo Monteiro Lobato, ´´ Quem mal lê, mal ouve, mal fala, mal vê.`` Sob tal ótica é notável que sem a leitura ocorre a perda da linguagem fluente, o que estabelece o preconceito da sociedade com quem não compreende certas palavras. Nesse sentido,o analfabetismo funcional reduz a empregabilidade e as oportunidades de inclusão social,visto que reflete na falta de mão de obra especializada. Posto isso, é fundamental a alfabetização sociolinguística no Brasil.     Infere-se, portanto, que cabe ao Ministério da Educação fornecer cursos de capacitação aos professores, a fim de que esses saibam ensinar os alunos o letramento no meio digital, e tratar o problema desde a base. Além disso, as escolas e a mídia devem estimular o hábito da leitura, assim como Machado de Assis, por intermédio de projetos, peças teatrais e novelas com as obras literárias. Afinal, de acordo Kant ´´ É no problema da educação que se assenta o aperfeiçoamento da humanidade``