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Enviada em: 20/07/2018

Atualmente, observa-se que o número de indivíduos analfabetos está em decadência no Brasil. No entanto, há nesse segmentos um fantasma que assola cerca de 13 milhões de brasileiros, prejudicando o desenvolvimento social, pessoal e profissional, porquanto são capazes de ler e escrever, mas apresentam resistência quanto à interpretação e produção textual. Diante disso, há uma série de problemas que o analfabetismo funcional traz à sociedade brasileira.    Dessa forma, o domínio de leitura e interpretação está ligado a diversos fatores, mas essencialmente à precariedade do ensino público no país que gera má qualificação da maioria dos alunos, por ser uma formação superficial. Essa instrução não desenvolve no indivíduo um sentimento crítico e pensamentos próprios, influenciando na sua não contribuição para a construção de uma sociedade mais justa. Além disso, o sobrecarregamento escolar por parte da família também afeta a vida educacional de crianças e jovens. Assim, a unidade entre pais e professores deve ser equilibrada pois a formação de um indivíduo não é só dever das instituições de ensino. Ademais, outro empecilho contribuinte do agravamento do analfabetismo funcional é a evasão escolar, muito comum no Brasil no período da adolescência, na maioria das vezes por falta de interesse, porém com o amadurecimento e consciência da importância da aprendizagem o indivíduo se sente intimidado e limitado a voltar às salas de aula por sua idade ou por outros motivos, como disponibilidade.    À vista disso, vem ganhando forças entre o brasileiros um novo parâmetro educacional denominado EAD (Ensino a Distância), pois possui capacidade de abrangência nacional através de uma ferramenta atual e acessível, a internet. Assim como, por ser mais adaptável ao tempo livre de cada individuo e proporcionar ao estudante além de conhecimento, inserção na plataforma digital, extremamente necessária atualmente, principalmente no mercado de trabalho. Ademais, a educação deve ser uniformizada em todo o território, desde a primeira etapa da formação até a última, priorizando o letramento, pelo fato de a alfabetização que consiste apenas no aprendizado de ler e escrever não está apresentando eficácia.  Com o objetivo de reduzir o analfabetismo funcional no Brasil é necessário que o Estado estabeleça às instituições de ensino tanto fundamental e médio como superior a priorização do letramento em favor da alfabetização, para que os alunos tenham competência de leitura, interpretação e produção, para isso é necessário um investimento na qualificação dos professores. Ainda para certificar a eficiência no ensino é importante a aplicação de uma prova anual obrigatória de acordo com o nível qual o aluno está cursando, com o fito de avaliar seu andamento. Assim, é possível estabelecer a alfabetização funcional.