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Enviada em: 13/08/2018

Durante a denominada "Política do Café com Leite", no século XX, para que o cidadão pudesse votar ele deveria ser alfabetizado. Porém, o único critério para definir isso era saber escrever o nome do candidato. Nesse sentido, a ineficiência da educação básica, no Brasil, é cultural e até os tempos atuais sofre suas consequências, sendo o analfabetismo funcional uma delas. Sendo assim, deve propor maneiras de combater tal descaso com a população e com o próprio desenvolvimento do país.   Em primeiro plano, vale destacar que o resultado imediato de uma população com muitos analfabetos funcionais é a falta de criticidade dela devido o não entendimento. Muitas pessoas se sentem limitadas por serem consideradas alfabetizadas mas não compreenderem um texto, o que gera uma segregação social, já que elas se sentem excluídas e até incapazes de debater e cobrar algo para a sociedade. Segundo dados do Indicador de Analfabetismo Funcional, cerca de 27% da população brasileira possui essa dificuldade, mostrando um fato preocupante do país.     Outrossim, a ausência do reconhecimento precoce de uma dificuldade do aluno em interpretar problemas básicos é crucial para o crescimento de casos. O analfabetismo funcional se refere além do ato de ler e escrever, mas de saber lidar com situações que o homem terá de enfrentar no cotidiano e quando as instituições falham nessa percepção colaboram negativamente na formação social, conforme o site Educa Mais Brasil.     Portanto, o Ministério da Educação deve agir de forma rápida e eficiente para a mudança das estatísticas, por meio da estruturação das escolas, com cursos para os profissionais sobre como identificar alunos propensos ao analfabetismo funcional e atividades lúdicas que usem matérias estudadas em sala, como preparar um bolo, buscando a criticidade e o decréscimo dos números no Brasil. Além disso, ONGs relacionadas a educação, junto com associações de bairro, devem localizar possíveis casos na cidade, através da divulgação nas portas das casas, para fornecerem aulas de reforço e ajudarem no decréscimo de casos no país.