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Enviada em: 25/07/2018

No Brasil, o início do processo de educação se deu no ano de 1549. quando os primeiros jesuítas desembarcaram na Bahia. Entretanto, por mais tardio que tenha se iniciado esse processo, o Brasil demonstra uma melhora no combate ao analfabetismo, porém, não consegue ter a mesma eficiência no combate ao analfabetismo funcional.    Convém ressaltar, a princípio, a diferença entre analfabetismo e analfabetismo funcional, no qual o funcional caracteriza-se pela incapacidade de interpretar textos, mesmo capacitado de decodificar minimamente as letras, enquanto o analfabetismo é caracterizado pela incapacidade de ler e escrever. Nesse contexto, dados do INAF (Indicador de Analfabetismo Funcional) em parceria com o Instituto Paulo Montenegro, apontam que 27% da população brasileira entre 15 e 64 anos, são analfabetos funcionais. Tais dados se refletem nos ínfimos investimentos governamentais em educação.    Em consequência desse cenário, o pedagogo Paulo Freire tenta demonstrar alternativas para reduzir o analfabetismo funcional no Brasil. Dessa forma, ele propôs que em vez do aprendizado mecânico e de letras e palavras descontextualizadas da vida dos educandos, o método freireano propõe partir da realidade dos alunos e de seu universo vocabular.       Diante dos fatos supracitados, faz-se necessário que o Ministério da Educação promova novos métodos para a redução do analfabetismo funcional, por intermédio de palestras, debates e trabalhos em grupos, que envolvam pedagogos e sociólogos, visando a superação do modelo convencional de educação e alfabetização. Dessa forma, será possível reverter esse cenário precário que o Brasil enfrenta em relação ao analfabetismo funcional, fazendo então, que haja a redução do mesmo.