Materiais:
Enviada em: 10/10/2018

O analfabetismo funcional no Brasil tem apresentado aumentos significativos nos últimos anos. De acordo com IBGE de 2014, 75% da população brasileira é composta por analfabetos funcionais. Nesse âmbito, pode-se analisar que essa problemática precisa ser reduzida com algumas alternativas.    Primeiramente, é preciso ressaltar que o analfabeto funcional é aquele que não compreende e não interpreta textos simples e o lugar que mais percebe-se isso é na comunidade da internet. A maioria dos assuntos mais comentados são impulsionados justamente pela falta de leitura acerca do que é discutido ou pela má interpretação de textos, de dados e de gráficos e é perceptível que as pessoas não se entendem e começam a brigar entre si, mesmo concordando com a mesma pauta.     Além disso, vale destacar o quão a evolução do aletramento utilitário oprime simbolicamente o indivíduo, já que este não se vê apto para amainar ou alterar seu déficit, pondo-se como incapaz. Nessa lógica, pelo fato de não haver clareza acerca dos benefícios da escolaridade aos jovens, estes se secundarizam diante da própria dificuldade. Outrossim, a cristalização do preconceito sutil sobre analfabetos funcionais somente os vitimiza mais ainda, dificultando, portanto, o desenvolvimento individual.    Fica claro, portanto, que o analfabetismo funcional precisa ser reduzido no Brasil. Desse modo, cabe ao Estado e os Municípios priorizar projetos já lançados pelo MEC, dando maior amplitude e autonomia às escolas para desenvolver de forma absoluta o sistema alfabético da escrita e da leitura a jovens e a adultos, concedendo maior atratividade aos alunos. Para tal, é preciso investimento em tecnologia, por meio da distribuição de computadores às redes de ensino e de acompanhamento psicológico para mostrar que qualquer indivíduo tem capacidade para se tornar alfabetizado na língua portuguesa, evitando o não entendimento e a não interpretação total de um texto.