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Enviada em: 31/07/2018

O analfabetismo funcional pode ser definido pela incapacidade de ler e entender um texto e operação matemática simples, ou seja, o indivíduo não consegue organizar as informações adquiridas. No Brasil, cerca de uma em cada dez pessoas possui essa característica, sobretudo, devido a negligência no sistema de ensino do país.     Primeiramente, a educação brasileira é hierarquizada de acordo com a configuração das classes sociais e assim torna-se desigual. Desde a colonização brasileira, o ensino de qualidade é privilégio de ricos, pois nesse período apenas os filhos dos nobres tinham acesso a ele. Atualmente, apesar do acesso ser mais abrangente, a qualidade da instrução não tem conseguido suprir a necessidade de todos os alunos, visto que as escola públicas ainda têm aulas em moldes arcaicos que não dialogam com as novas tecnologias e impossibilita a absorção plena do conteúdo.      Ademais, outras consequências da falta de interação entre escolas e tecnologia é a escrita inadequada e pouca leitura. Devido ao uso incorreto das redes ou por não saber separar o contexto virtual do real, o indivíduo passa a escrever textos sem coerência, com excesso de gírias e abreviações. Além disso, o intenso uso das mídias sociais, faz com que as pessoas venham a ler pouco, de acordo com o Ibope, 44% dos brasileiros não lê.        Diante do exposto, o Poder Executivo deve melhorar a infraestrutura das escola públicas, a fim de modernizar o ambiente e aprimorar a didática. É preciso criar laboratórios de ciência e informática para a realização de tarefas práticas. É necessário que cada diretor formule sua própria organização dessas aulas, mas que contemple o ensino do uso consciente da tecnologia. Por fim, nas aulas teóricas cada professor têm sempre que ressaltar e incentivar a leitura, por meio de palestras e atividades interdisciplinares. Dessa maneira, o analfabetismo funcional será minimizado no país.