Materiais:
Enviada em: 06/08/2018

Com a Revolução Francesa, no século XVIII, o mundo percebeu que uma sociedade só avança quando um se mobiliza com o problema do outro. Contudo, quando se observa o analfabetismo funcional, no Brasil, nota-se que esse ideal revolucionário é deturpado e a problemática persiste intrinsecamente ligada à realidade do país, seja por fatores políticos, seja por fatores educacionais.                                                                                      A princípio, deve-se considerar que o fator constitucional e a sua realização estejam entre as razões do problema. De acordo com Aristóteles, filósofo grego, a política deve ser feita de modo que, por meio da justiça, o equilíbrio seja alcançado na sociedade. Entretanto, vê-se que, no Brasil, apesar da Constituição garantir educação de qualidade, na prática, isso não acontece. Haja vista que o Governo Federal investe menos na educação básica, - a principal-, do que no ensino superior, invertendo a ordem de importância.                                                                Além disso, destaca-se a ineficácia escolar como fomentador do problema. À guina de Kant, “O homem é aquilo que a educação faz dele”. Seguindo essa linha de pensamento, verifica-se que, os brasileiros serão prejudicados pelo seu sistema educacional, visto que o estimulo a leitura e ao raciocínio lógico não são priorizados no ensino brasileiro. Prova disso é que quase metade da população brasileira entre 15 e 64 anos saber ler e escrever, porém tem dificuldade em interpretar textos, segundo o Jornal Record.                                                                                                                  Dessa forma, portanto, fica claro que ainda há entraves para reduzir o analfabetismo funcional no Brasil. Destarte, cabe ao Governo Federal, por meio de investimentos maiores, priorizar a educação básica. Assim, haver-se-á mais condições para os alunos estudarem e melhorar-se-á educação. Do mesmo modo, o Ministério da Educação, junto à ONG’S, devem instituir palestras em escolas, com pedagogos, com o fito de estimular a leitura, componente fundamental na educação, e o raciocínio lógico, para que haja a redução do analfabetismo funcional no Brasil.