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Enviada em: 15/08/2018

A obra intitulada "Fahrenheit 451", de Ray Bradbury, discorre a respeito da importância da leitura como desenvolvimento social e intelectual. Apesar de toda a subjetividade, a trama serve como um gancho para abordar sobre medidas indispensáveis ao tratar-se da plena alfabetização da sociedade brasileira a partir do momento que é corroborada a dicotomia existente entre conduta individual e políticas públicas essenciais. Dessa forma, faz-se necessária a compreensão do quesito, além de soluções para combatê-la.  Considera-se, antes de tudo, como o agravamento da temática influencia ativamente na exclusão social. Isenção de jovens e adultos no mercado de trabalho e a falta de qualificação educacional para exercer cargos que necessitam de tal especialização são alguns dos mais variados problemas que a problemática ratifica. Segundo o sociólogo Jurgen Habermas, a consolidação de uma "ética da discussão" corrobora para a implementação de âmbitos morais. Concomitantemente, a máxima postulada por Habermas é negligenciada na contemporaneidade, uma vez que o analfabetismo funcional está aliado a uma ótica que perde a oportunidade de gerar ampliação do indivíduo em todos os setores.    Analisa-se, também, a importância de projetos que visem o desenvolvimento educacional. De acordo com o filósofo Immanuel Kant, o homem é moldado pela educação. Nesse contexto, a criação de programas públicos, por exemplo, reformas educativas e melhoria dos níveis de alfabetização para aumentar o suprimento de professores qualificados tornam-se cruciais no combate ao tema abordado. Haja vista que tais medidas minimizam a taxa alarmante da problemática que ultrapassam os 27% da população brasileira conforme dados do Ministério Público. Afinal, o estigma de "saber ler e escrever" não constitui a garantia de uma alfabetização absoluta.   Fica claro, portanto, que medidas são necessárias para tornar viável o progresso individual e social no âmbito educacional. O Ministério da Educação, junto às ONGs, deve fiscalizar as leis já existentes e investir em projetos públicos que garantam a educação infantil de qualidade, leitura de livros nas escolas com a criação de bibliotecas, educação integral que vai além da extensão da carga horária de aulas, além de incentivar a educação profissional no mercado trabalhista por meio das empresas, utilizando o dinheiro dos impostos para que tais resoluções sejam efetivadas. Também, é de suma importância que a mídia, como grande formadora de opiniões, difunda uma cultura de criticidade a fim de destacar a importância do item exposto, seja por meio do uso de dados, matérias jornalísticas, documentários e jornais. Só assim, com a mobilização de um todo, haverá mudanças.