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Enviada em: 31/08/2018

Segundo o Instituto Paulo Montenegro, é considerada analfabeta funcional a pessoa que apesar de saber ler e escrever um enunciado simples, possui dificuldades em  realizar as mesmas ações com um texto mais complexo. Nesse contexto, segundo dados do INAF (Indicador de Analfabetismo Funcional), mais de 40% da população brasileira se encaixa nesse grupo. Sabe-se que reduzir o índice de analfabetismo funcional no país, é reduzir o número de crimes cometidos e também a dependencia dos analfabetos para que outras pessoas possam ler e escrever por eles.     Quem abre uma escola, fecha uma prisão, essa frase do escritor francês Victor Hugo, resume os dados do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada de que a cada 1% de novos alunos nas escola, 2% do número de homicídios são reduzidos. Pode-se observar, pela estatística, que a educação é o meio mais importante para que se reduza a criminalidade alarmante do país.      Além disso, é notória a dependência dos analfabetos por pessoas que possam fazer por eles algumas tarefas simples como ler um livro ou escrever uma carta. Tais dependências são retratadas no livro "O Cortiço" de Aluísio Azevedo, que mostra a personagem Pombinha como a única moradora letrada que é procurada pelos vizinhos para que ela possa escrever cartas por eles. Apesar do livro ter sido publicado no século passado, essa ainda é a realidade no país,  pois mais de 30 milhões de brasileiros são analfabetos funcionais segundo o INAF que dependem da familia para realizar ações básicas.       Portanto, cabe ao Ministério da Educação, promover ensino integral nas escolas brasileiras, para que os jovens do país possam aprender mais e fiquem longe das ruas e pontos em que possam ser induzidos a entrar no ''mundo'' do crime. Ademais, cabe também ao Governo Federal, em parceria com as mídias televisivas e sociais, promover campanha de incentivo às famílias dos analfabetos para que eles ajudem à inseri-los no ensino básico para que eles possam se tornar independentes.