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Enviada em: 25/10/2018

No que se refere ás alternativas para diminuir o analfabetismo funcional no Brasil, é possível afirmar que melhorar a infraestrutura das escolas e reduzir as desigualdades sociais contribui para que os estudantes tenham mais interesse em aprender, e esse saber se torna mais refinado, à mediada que a aprendizagem aumenta o analfabetismo  diminui.       Em primeiro lugar, segundo Sir Arthur lewis, "Educação nunca foi despesa. Sempre foi investimento com retorno garantido. Porém, essa afirmação está longe de concretizar-se no Brasil. Visto que, um estudo realizado por pesquisadores da Universidade de Brasília e a Universidade Federal de Santa Catarina, afirma que apenas 0,6% das escolas brasileiras tem infraestrutura próxima da ideal para o ensino. Por exemplo, tem biblioteca, laboratório de informática, quadras esportivas entre outros itens. Sob esse viés, a aprendizagem dos alunos diminui, pois lhes faltam materiais e um ensino atrativo para mantê-los interessados, consequentemente, até se formam mais, mas são apedeutos.       Além disso, o alto índice de pobreza estimula o trabalho infantil para complementar a renda familiar. Por consequência, essa criança terá que abandonar os estudos, o que a torna iletrada. De fato, a baixa renda influência nesse resultado, pois segundo o IBGE, o Nordeste tem maior taxas de analfabetos (14,8%). Ainda, de acordo com essa mesma fonte, essa região tem maior número de pessoas em extrema pobreza em relação ao restante do país. Portanto, o inculto é apenas um dos sintomas do problema da desigualdade social.       Destarte, fica claro que esse dilema deve ser combatido na raiz. Nesse sentido, o Ministério da Educação deve investir no ensino básico da mesma maneira que, no ensino superior. Logo, seria possível reformar e acrescentar os itens básicos para tornar a escola ideal. Ademais, o Governo Federal, em parceria com as prefeituras, precisam criar  projetos que visem a diminuição da desigualdade social, por meio de bolsas estudantis, para alunos de classe baixa, com isso os estudantes não vão precisar deixar de ir à escola para trabalhar. Espera-se, com esse investimento, o retorno de uma alfabetização plena.