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Enviada em: 21/08/2018

Segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e estatística), o Brasil possui mais de 11 milhões de analfabetos, número que vêm despencando, gradativamente, por intermédio do maior acesso a educação. Entretanto, nos últimos anos pode-se perceber que mesmo aqueles que estudaram possuem uma grande deficiência na leitura e escrita, sendo classificados como analfabetos funcionais. Desse modo, convêm analisar as possíveis alternativas para reduzir essa problemática no Brasil.                    É possível mencionar que o Brasil é um dos piores países em índice de livros lidos por ano, sendo apenas 1,4 per capita, de acordo com uma pesquisa realizada pelo Instituto Pró Livro. Isso ocorre devido a falta de incentivo que as crianças recebem, pois a maioria dos pai não têm hábito de ler, e a escola com suas bibliotecas ultrapassadas não estimulam nos alunos a curiosidade pela leitura, falhando, assim, em seu papel sócio-educador. Por consequência disso, o Brasil levará em média 260 anos para atingir o nível de leitura dos países desenvolvidos, como foi exemplificado no relatório do Banco Mundial.                 Outrossim, vale ressaltar também que a defeituosa educação infantil brasileira contribui para essa problemática. Isso acontece porque desde os primeiros anos escolares, a criança não é acolhida em escolas estruturadas e  professores qualificados, o que desestimula a vontade de aprender, atrasando a alfabetização dos alunos. Por resultado disso, uma em cada cinco crianças brasileiras não conseguem ler uma frase, segundo o MEC ( Ministério da Educação).                    Torna-se evidente, portanto, que precisam ser tomadas providências em caráter emergencial para reduzir o analfabetismo funcional no Brasil. Em razão disso, o Ministério da Educação em parceira com as mídias devem disseminar a importância da leitura, e incentivar os pais lerem para os filhos; em consonância com uma maior disponibilidade de recursos para a melhoria das bibliotecas escolares e projetos de incentivo a leitura, para que o aluno seja estimulado a gostar da leitura e fazer dela um hábito prazeroso. Ademais, faz-se necessário que os Governos Estaduais e Municipais invistam na construção de creches e escolas que sejam compromissadas com a alfabetização, e possuam profissionais especializados e bem remunerados, no intuito de fazer do primeiro contato com o mundo escolar e da leitura seja didático e eficiente. Dessa forma, o Brasil poderá reduzir esse quadro vergonhoso de analfabetos que estudaram, e possuir mais leitores, que é a base para qualquer sociedade bem desenvolvida.