Enviada em: 24/08/2018

A leitura e a interpretação de textos é fundamental para o desenvolvimento humano em várias atividades. No entanto, referente ao Brasil, observa-se uma deficiência histórica no tocante à alfabetização que acarretou consequências como o elevado índice de analfabetismo funcional. Consequentemente, nota-se uma sociedade que sabe ler e escrever, mas não compreende. Logo, urge que medidas sejam tomadas para reduzir o analfabetismo funcional.    Como supracitado, o analfabetismo no Brasil possui base histórica. Desde a colonização, no século XVI, não havia a preocupação em alfabetizar a população. Análoga às leis newtonianas que afirmam que toda ação acarreta uma reação de igual intensidade no sentido contrário, a alfabetização funciona de forma semelhante. Portanto, a falta de preocupação com a correta alfabetização logo no início da história do país, acarretou na dificuldade de se alfabetizar de forma eficiente, tendo como resultado altas taxas de analfabetos funcionais.    Outrossim, a escolaridade de base é outro fator que deve ser considerado. É irrefutável que a educação básica é o alicerce da educação do indivíduo. Desse modo e diante da frágil educação de base, um alicerce frágil compromete todos os ramos da aprendizagem, inclusive a correta alfabetização. Como resultante, nota-se indivíduos que sabem ler e escrever, mas não compreendem um simples texto. Prova disso, são os dados do Inaf que confirmam que menos de 70% dos diplomados possuem completo possuem completo domínio da leitura e interpretação.    Diante do exposto, urge que medidas sejam tomadas para reduzir o analfabetismo funcional. Logo, cabe ao MEC, junto às escolas e universidades, promover, com educadores, programas para realfabetizar aqueles que possuem problemas com leitura e interpretação. Ademais, promover uma educação de base mais eficaz, com melhores investimentos por parte do governo, é fundamental para reduzir o analfabetismo funcional no Brasil.