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Enviada em: 29/08/2018

Desde o Iluminismo, entende-se que uma sociedade só progride quando um se mobiliza com o problema do outro. No entanto, quando se observa o analfabetismo funcional no país verifica-se que esse ideal iluminista é constatado na teoria e não na prática e a problemática persiste intrinsecamente ligado à realidade do país. Nesse cenário, torna-se claro a falta de atitude do Estado, bem como a negligência e compactuação da sociedade.    Em uma primeira análise, sob a ótica sociológica, a persistência da problemática no Brasil é intrinsecamente fomentada pela negligência e pela compactuação da sociedade que relativiza o entendimento da língua portuguesa. Um exemplo disso é que 30% das pessoas são analfabetos funcionais, segundo dados divulgados pelo jornal Nexo. Neste sentido, o sociólogo Alemão Jürgen Habermas afirma que a sociedade depende da critica às suas próprias convicções e comportamentos para que mudanças efetivas aconteçam.     Ademais, em um segundo plano, é inquestionável que a questão constitucional e a sua aplicação estejam em harmonia para solucionar o problema. Tal fato se reflete no baixo investimento nas escolas do país e na má qualificação profissional dos professores, medidas que deixariam a resolução do problema mais perto, e devido à má administração e fiscalização pública por parte dos gestores isso não acontece.       Diante dos fatos supracitados, faz-se necessário que o Governo invista nas escolas públicas, através do aumento orçamentário para educação, com o propósito de diminuir os índices de analfabetismo no país. Além de criar um curso de capacitação didática para os professores. Como também, cabe às escolas informatizar e conscientizar as pessoas sobre a importância da língua na sociedade. Isso pode ser feito por meio de programas nas escolas e campanhas nos meios de comunicação, a fim de valorizar a língua portuguesa e incentivar a leitura. Destarte, a realidade aproxima-se da teoria iluminista e a sociedade desenvolver-se.