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Enviada em: 03/09/2018

O analfabetismo funcional consiste na carência de interpretação textual e informativa, presente em uma grande parcela da população brasileira. Nesse sentido, tanto o comodismo quanto a falta de estimulo por parte de professores e familiares, fazem com que o analfabetismo funcional seja um sério problema a ser resolvido no Brasil.   Primeiramente, cabe destacar que o comodismo se torna bastante prejudicial quando anexado ao mau uso das tecnologias atuais, causando desinteresse e desprendimento com a leitura e a interpretação. Seguindo o pensamento do sociólogo Zigmunt Bauman sobre o imediatismo da modernidade, hoje, as pessoas, por serem muito ocupadas, não têm tempo para lerem livros. Prova disso, uma pesquisa foi feita pelo Governo de São Paulo, comprovando que 44% da população não lê sequer um livro ao ano.     Ademais, outro fator é a falta de acompanhamento e estímulo por parte dos professores, nas escolas, e da família, em casa, que, na maioria das vezes, tornam o hábito da leitura algo chato e fatigante. Como afirma o pensador Talcott, produção de personalidades se dá por parte da família. Dessa forma, sem a influência dos responsáveis, as pessoas crescem sem uma personalidade formada para a prática da leitura, tornando-se futuramente adultos alienados e facilmente manipuláveis.    Portanto, é evidente que o analfabetismo funcional é um problema sério, e medidas devem ser tomadas para mitigar a situação. Inicialmente, o Governo deve, por meio do MEC, (Ministério da Educação) estimular o hábito da leitura e interpretação por meio de projetos educacionais que englobem professores e alunos. Outra alternativa, é o estímulo familiar para a obtenção de notícias e informações. Tudo isso com o intuito de que os jovens cresçam e se tornem adultos proficientes em leitura e preparados para a vida em sociedade.