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Enviada em: 28/09/2018

A Constituição do Brasil, promulgada em 1988, garante à sociedade brasileira os direitos à educação de qualidade e bem-estar social. Entretanto, os níveis alarmantes de analfabetismo funcional, junto ao precário sistema de ensino público impedem que a população usufrua deste direito na prática. Com efeito, evidencia-se a necessidade de melhorias no ensino do país.    Em primeiro plano, deve-se pontuar a ineficácia do governo na formação intelectual, desde o fundamental. Immanuel Kant, filósofo prussiano, afirmou que o homem é aquilo que a educação faz dele. Nesse contexto, a mecanização do ensino nas escolas não prepara os educandos aos problemas diários, focando, somente, no tradicionalismo da repetição e memorização. Em virtude disso, o domínio da escrita e interpretação de textos, a título de exemplo, estará representado por uma parcela dos brasileiros enquanto a ineficácia do Estado ainda persistir.     Outro ponto a ser frisado, está na formação do caráter crítico e pessoal do cidadão. O período da República Velha, no Brasil, caracterizou-se pela implantação do voto de cabresto, onde a população era, em massa, analfabeta e tinha suas decisões políticas assumidas pelos coronéis regionais. Dessa forma, com o bloqueio à educação política, a sociedade estava subordinada ao seu mandante. Ademais, a alienação da população à política e participação democrática persiste, historicamente, admitindo à sociedade a coagir o Estado, sob pena de graves prejuízos à todos.   Urge, portanto, o grande obstáculo social e a necessidade de ações que visem combater a problemática. Cabe ao Ministério da Educação promover palestras e discussões às famílias, com o intuito de incentivar a valorização da leitura e do estudo dos pais com os filhos. O Estado ainda deve fomentar a população, com o auxílio das mídias, melhoria de estrutura das escolas e qualificação profissional dos professores. Dessa forma, o analfabetismo será atenuado e os direitos, garantidos constitucionalmente, não serão negligenciados.