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Enviada em: 05/10/2018

Promulgada pela ONU (Organização das Nações Unidas) em 1948, a Declaração Universal dos Direitos Humanos garante a todos os indivíduos direito à educação e ao bem-estar social. Entretanto, os ínfimos investimentos e a baixa qualidade do ensino nas escolas brasileiras impossibilitam que a população desfrute desse direito universal na prática. Nessa perspectiva, esses desafios devem ser superados de imediato para que uma sociedade integrada seja alcançada.      A priori, de acordo com os últimos dados divulgados pelo Ministério da Educação, o Brasil tem cerca de 38 milhões de analfabetos funcionais. Esse quadro social reflete negativamente não somente nas relações humanas como também no âmbito financeiro, uma vez que essas pessoas têm dificuldades não somente para compreender diálogos simples, bem como se inserir no mercado de trabalho formal. Seguindo essa linha de pensamento, a ausência do Estado em firmar investimentos em políticas públicas eficazes que reduzam as taxas de analfabetismo é o cenário ideal para o aumento da conjuntura.      Sob outro viés, a falha no sistema educacional brasileiro no que diz respeito à qualidade do ensino disposto nas escolas públicas é um fator resistente no que tange à diminuição das taxas de analfabetismo funcional, haja vista que os materiais escolares são sucateados e não há apoio psicopedagógico acolhedor nas escolas. Dessa maneira, os estudantes não recebem uma boa educação e isso os impossibilita de alcançar bons resultados, panorama que fomenta a exclusão social.          Visto isso, faz-se necessária a reversão de tal contexto. Para isso, é preciso que o Governo Federal disponha de investimentos em eficientes materiais escolares e em contratação de psicólogos nas instituições de ensino, a fito de oferecer assistência aos estudantes e sanar suas barreiras no aprendizado. Somado a isso, é imprescindível que o Ministério da Educação, aliado às prefeituras das cidades, estabeleça projetos sociais de auxílio aos analfabetos funcionais de idade avançada, que não frequentam mais salas de aulas, como reforços escolares e oficinas literárias, a fim de que essa situação seja reduzida não somente entre os jovens mas também entre os adultos e idosos.