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Enviada em: 28/09/2018

De acordo com a Constituição Federal, lei máxima que rege o Brasil, a educação é um direito de todo cidadão. Apesar disso, ao analisar os dados atuais é perceptível o grande defict no aprendizado da língua portuguesa. Para encontrar as soluções dessa problemática, é preciso analisar dois fatores: a evasão escolar e a qualidade do ensino nas escolas brasileiras.      Em primeira instância, é possível observar o grande número de alunos que desistem dos estudos. Segundo um censo feito pelo MEC, a evasão escolar atinge cerca de 11% dos alunos no ensino médio. Essa realidade torna-se ainda mais preocupante ao se tratar de região pobres. Escolas com horários inflexíveis e a má distribuição dessas na região municipal prejudicam a frequência e o aprendizado de alunos que precisam trabalhar.        Atrelado a essa desistência, verifica-se a má qualidade do sistema educacional. De acordo com o autor do aclamado livro Preconceito Linguístico, Marcos Bagno, uma das justificativas do analfabetismo funcional é a ideia propagada de que português é uma língua díficil. Esse modo de pensar reflete nas escolas, onde os professores não trabalham suficientemente a leitura e desestimulam os alunos a quererem aprender, Assim, muitos desses se formam sem conseguir interpretar um texto.      Evidencia-se, diante do exposto, a necessidade real de medidas com o intuito de proteger o direito a educação. O MEC deve implantar nas escolas uma grade curricular que tenha como foco o aprendizado de português e interpretação, com a contratação de professores adequados e atividades que incentivem a leitura. Além disso, seria benéfico a disponibilização de escolas com horários flexíveis. Assim, essa situação seria, então, amenizada.