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Enviada em: 31/10/2018

A Declaração Universal dos Direitos Humanos,promulgada em 1948 pela ONU,assegura a todos os indivíduos o direito a educação e ao bem-estar social.No entanto,esse direito na prática não é tão efetivo,uma vez que os índices de analfabetismo funcional no Brasil aumentou.Nesse contexto,cabe analisar como a falha educacional e a negligência do Estado impulsionam tal problemática. Em primeiro plano,a educação é o fator primordial no desenvolvimento de uma país.Segundo o filósofo Immanuel Kant:"O ser humano é aquilo que a educação faz dele",partindo dessa verdade,a dificuldade em interpretar textos simples afeta o desenvolvimento intelectual,pessoal e profissional do indivíduo.Isso se deve pelo fato de os cidadãos não terem o hábito da leitura,visto que de acordo com a pesquisa Retratos da Leitura,44% da população brasileira não tem o hábito de ler.Com efeito,o analfabetismo se faz ainda mais presente no âmbito social  e é reflexo do déficit educacional. Outrossim,ocupando a nona posição na economia mundial,seria racional pensar que o Brasil possui uma Educação de qualidade.Entretanto,a realidade é o oposto,haja vista que o descaso do Estado em relação a educação pública reflete no desenvolvimento dos cidadãos.O resultado dessa negligência vemos todos os dias na internet, em que a maioria dos assuntos mais comentados são impulsionados pela falta de leitura acerca do que é discutido ou pela má interpretação de textos,dados e gráficos. Torna-se evidente,portanto,que medidas são necessárias para alterar o cenário vigente.Logo,cabe ao Ministério da Educação,em parceria com as escolas,por intermédio de inserção de mais aulas de português na grade curricular,para que os docentes desenvolvam práticas e técnicas de interpretação,com o fito de mitigar o analfabetismo funcional no corpo social.Ademais,o Poder Público,em parceria com a mídia televisiva,por meio de campanhas,deve incentivar a leitura salientando sobre a importância do hábito de ler,a fim de aumentar o nível intelectual das pessoas e assim possuir uma melhor interpretação.