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Enviada em: 11/10/2018

Diferentemente do artigo escrito na Constituição de 1988, a qual prevê como direito básico o fornecimento de educação visando a inserção no mercado de trabalho, a realidade brasileira não apresenta-se em consonância a esse fator, possuindo como indícios os baixos índices de nível escolar em competições internacionais e o aumento no número de analfabetos funcionais. Logo, colocando como foco esse último indicador, torna-se necessária uma melhora de políticas públicas e o investimento em campanhas de incentivo à leitura.      Em primeiro plano, percebe-se que o descaso de órgãos governamentais governamentais, ligados com questões educacionais, é um facilitador para a manutenção e o aumento desse cenário. Exemplo disso baseia-se no dado do Fórum Econômico Mundial, o qual introduziu um coeficiente baseado no êxito dos países em preparar os alunos para criar valor econômico através da educação, o Brasil, com o seus investimentos em setores desnecessários, atingiu, por meio dos cálculos, a posição 83 de 100. Somado a outros fatores, como a precariedade de instalações em cidades interioranas, tem-se a prova que o caminho do Brasil para sanar esse problema está longe do fim, e é preciso uma mudança de atitude, visando manter em vigor os direitos aos estudantes almejando melhorar a qualificação desses jovens.      Em segundo plano, nota-se que a falta de campanhas de incentivo, desde leituras à matemática, a jovens em locais de aprendizagem que possuem dificuldades é um agravante para mudar esse quadro.Exemplificado no fato de que 70% das escolas não possui biblioteca ou instalações com um número razoável de livros, mostrando a falta de incentivos à esse hábito e contribuindo para um cenário ruim, baseado na frase de Mark Twain, escritor e humorista norte-americano, "quem não lê, tem pouca vantagem sobre quem não sabe ler".      Portanto, para reduzir o número de analfabetos funcionais, medidas urgentes tornam-se necessárias. Para tal, é preciso que o Governo Federal, em face das secretarias de educação, utilize de sua influência política para privatizar as escolas, visando um investimento externo em boa quantidade, por meio da liberação fiscal, como aumento na remessa de lucros à empresa matriz, de companhias renomadas nesse ramo, já que em corporações privadas não ocorre superfaturamento e tem-se interesse, visto que o rendimento deles baseia-se na qualidade de ensino. Ademais, as escolas, como auxiliares na formação de caráter, devem permear feiras de livros, visando que os alunos se entretenham e apreciem o hábito de ler.