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Enviada em: 26/10/2018

O escritor austríaco, Stefan Zweig, afirmou em sua obra literária que o Brasil seria um país do futuro, ou seja, grandes inovações tecnológicas e sociais seriam efetivadas. Entretanto, quando se observa a ascendência nas taxas de analfabetos funcionais, é notório que tal ideário consta somente em teoria e não desejavelmente na prática. Nesse sentido, cabe analisar sobre como a negligência governamental e o descaso dado a educação influenciam na problemática em questão.   Em primeira análise, cabe ressaltar que a escassez em reformas no ambiente educandário contribui para o revés. Isso porque, as esferas governamentais não apresentam novas políticas educacionais que foquem principalmente na educação básica, que é o maior problema no quesito educacional. Como consequência, segundo o ideário contratualista, de John Locke, configura-se uma violação no ''contrato social'', visto que, o Estado falha com sua função em garantir acesso à uma educação com qualidade, que usufrua de infraestrutura e métodos de ensino eficazes.   Vale ressaltar, também, que o descaso dado à educação por parte da esfera social atua como impulsionador do problema. Isso ocorre porque, grande parte da população brasileira se apresenta desinteressada no que tange a formação educacional, seja pela inconsciência da importância da educação no contexto atual, seja porque não foram influenciados com hábitos de estudos. Consequentemente, deviso a isso, o imbróglio em questão persiste, pois segundo o Indicador do Alfabetismo Funcional, o Brasil apresenta mais de 38 milhões de analfabetos funcionais.   Nesse sentido, medidas são necessárias para combater os entraves apresentados. Logo, cabe ao Ministério da Educação promover uma educação de qualidade e efetiva, por meio de reformas na grade curricular, que deve apresentar ênfase na educação básica. Além do mais, urge investimentos na infraestrutura das escolas, a fim de promover aulas mais didáticas e proveitosas. Ademais, convém ao Governo Federal, junto com o Ministério da Cultura, incentivar a prática da leitura e ressaltar a importância dos estudos para formação individual, sob respaldo de campanhas e oficinas educativas abertas a todos.