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Enviada em: 24/10/2018

Analfabetismo funcional- incapacidade de decodificar textos e/ou de realizar operações matemáticas básicas. Essa condição assola, lamentavelmente, indivíduos de diversas classes sociais, etnias, idades e engendra mazelas a partir do ensino superior sobretudo para ingressar no mercado de trabalho. Portanto, evidencia-se a relevância de efetivar o direito de todos à educação com o intuito de desenvolver por completo o cidadão assegurado pela Constituição de 1988.   Nesse prisma, verifica-se que inúmeras são as causas dos alarmantes dados de analfabetismo funcional no Brasil, como o desinteresse do aluno durante o ensino fundamental. Consoante o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas (INEP), a taxa de evasão escolar nos anos iniciais alcança os 8%, isso demonstra que instigar o aluno é um desafio crescente. Tal estimulação é viável quando apresenta-se um ambiente escolar agradável, com infraestrutura adequada e acessível, a exemplo de bebedouros e rampas, além de introduzir as novas tecnologias, como computadores e, inclusive, os celulares pessoais, durante pesquisas e trabalhos grupais.  Outrossim, ao passo que o índice de analfabetismo funcional no país recuou, ele ainda é expressivo e preocupante. Segundo o Indicador de Alfabetismo Funcional, 40% dos alunos de graduações não dominam a escrita nem a leitura. Isso revela que a maioria das faculdades privadas concentra esses estudantes, haja vista que os processos para adentrar essas instituições são mais fáceis, quando comparados aos de universidades públicas.   Por conseguinte, cabe ao Ministério da Educação e às escolas privadas destinar verbas para infraestrutura e logística. Isso deve ocorrer por meio de planejamento orçamentário com reuniões que abordem histórias de jovens que retornaram a ambientes escolares por esses terem se atualizado quanto às novas tecnologias. Dessa forma, será possível mitigar o analfabetismo funcional e suas consequências.