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Enviada em: 25/10/2018

A educação durante a Idade Média limitava-se as classes nobres, os camponeses com a quantidade de tarefas diárias não tinham condições para manter seus filhos nas escolas. No Brasil, foi outorgado esse direito a todos pela Constituição de 1988, diminuindo assim, o índice de analfabetismo. Porém, o número de analfabetos funcionais - indivíduos que reconhecem letras, mas não são capazes de interpretar textos - atinge grande parte da população brasileira. Nesse aspecto, é relevante compreender as causas do analfabetismo funcional no país.  Inicialmente, pode-se destacar a falta de investimento do governo na educação como um dos principais motivadores para o aumento de analfabetos funcionais. Atualmente, a rede pública de ensino básico não está apta em sua infraestrutura e qualidade de ensino para formar na sociedade crianças e adolescentes com habilidade de compreensão e senso crítico. Isso se confirma na visão de Paulo Freire, o educador acredita que ensinar não é transferir conhecimento, mas estimular os alunos a desenvolverem seus pensamentos.  Além disso, a falta de motivação da família contribui para a existência de analfabetos no país. Muitas crianças são obrigadas a abandonarem as escolas para auxiliarem seus pais, iniciando precocemente tarefas pesadas, principalmente em áreas rurais. Segundo pesquisa do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), o maior índice de analfabetismo funcional se encontra no Nordeste, essa mesma região é a que mais explora o trabalho infantil.   Para o filosofo Immanuel Kant, o aperfeiçoamento da humanidade depende da educação. Dessa forma, para combater o analfabetismo funcional no Brasil é necessário a intervenção do governo para criar um projeto que reúna educadores e assistentes sociais, que acompanhem o desenvolvimento de cada aluno através de visitas residências e acompanhamento psicológico, a fim de diminuir a evasão escolar e formar estudantes proficientes.