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Enviada em: 30/10/2018

Em 2018, Bolsonaro fez a maior parte de sua campanha pela internet, o que mostra que, atualmente, é importante que os cidadãos não sejam analfabetos funcionais, já que poderiam ser facilmente manipulados pela maneira que as notícias são apresentadas. É importante analisar, então, que o desinteresse pela leitura de livros e a falta de um enfoque maior na interpretação e produção de texto, em muitos cursos superiores, representam grandes empecilhos para a redução do analfabetismo funcional no Brasil.       Em primeiro lugar, os indivíduos brasileiros, no geral, não tem o hábito de ler, o que seria importante para afastarem-se do analfabetismo funcional. Segundo notícia do G1, a Saraiva teve que fechar 20 lojas. Isso mostra que as pessoas estão cada vez mais desinteressando-se pelos livros, e, assim, percebe-se que a situação precisa de uma atenção maior por parte da sociedade.       Além disso, muitas das vezes os cursos superiores - e escolas - do Brasil não focam suficientemente no desenvolvimento das habilidades de interpretar e escrever. De acordo com artigo do site "www.administradores.com.br", menos de 70% dos que possuem formação superior demonstram maestria na produção e interpretação textual. Logo, as instituições de ensino superior e escolas não estão preparando o suficiente seus estudantes nas competências que afastariam-nos do analfabetismo funcional.       São necessárias, pois, mudanças, para que minimize-se cada vez mais o problema, e, desta forma, diminua-se a chance de manipulação política da população. Para isso, as escolas devem, por meio do diálogo com seus alunos, usar livros que os interesse, ao invés de somente trabalhar com obras obrigatórias, afim de que a leitura não seja vista por eles como um fardo, mas como algo atrativo. Ademais, o MEC deve obrigar, por meio de decreto, que as universidades incluam aulas de interpretação de texto no currículo, para que seus alunos sejam melhor capacitados nisso.