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Enviada em: 31/10/2018

Consoante a acelerada urbanização nacional, o processo de segregação social tornou-se ainda mais discrepante, já que o sucesso intelectual exige como principal fator o apoio financeiro. Desta maneira, a fusão na base educacional brasileira refletiu em indivíduos alfabetizados, no qual são capazes de efetuar a leitura textual, porém não compreendem as combinações coesivas, impossibilitando interpretar e associar as ideias presentes na composição, denominados analfabetas funcionais. Congruente a esta causa, o principal motivo para a persistente recorrência desta problemática é pela ausência da prática de leitura ou pela falta de incentivo econômico na área da educação.  É primordial ressaltar que, a atual defasada capacidade de captação da mensagem relaciona-se diretamente à divergência de oportunidades no preparo sociolinguístico do cidadão entre as regiões brasileiras. De acordo com o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB),foi registrado em 2015 uma diferença de 33% entre as regiões sudeste e nordeste em relação à educação pública no país,no qual confirma drástica  irregularidade educacional, que reduz as chances do exercício individual que agrega o entendimento textual, gerando cérebros cada vez mais mecânicos, dificultando,assim, a autoreflexão.   Paralelo a esta questão, é possível ressaltar que outro termo agravante da desfunção linguística é a desvalorização cultural do hábito da leitura, esta deficiência promove impecílios ao qual tornam o cérebro inapto para o reconhecimento análogo das informações transpassadas pela mensagem. Entretanto, a razão para este acontecimento está totalmente ligada ao comodismo, dado que este processo requer treino, persistência e esforço.Segundo o filósofo pré-socrático Heráclito de Éfeso, "nada é permanente,salvo a mudança",assim é possível associar analogamente que a prática e perseverança ocasiona a evolução compreensiva no intelecto do indivíduo.   Em suma, evidencia-se portanto, o quão importante a prática da leitura desde a fase primária influência nas capacidades interpretativas do indivíduo,sendo sua validade de extrema importância por toda sua vida.Deste modo,cabe primeiramente a Secretaria da Educação efetivar nas escolas a introdução de maneira gradual e frequente a prática da leitura nos primórdios de formação da criança, aliados á projetos de feiras culturais públicas e gratuitas, podendo influenciar outros indivíduos.É essencial também que esta rotina se repita nos ambientes familiares, acarretando uma base educacional mais resiliente para combater o analfabetismo funcional.