Materiais:
Enviada em: 31/10/2018

No Brasil, o analfabetismo funcional ainda é um componente atual na sociedade. Nesse cenário, é possível notar que muitos jovens e adultos não possuem habilidades básicas de alfabetização, devido à falta de incentivo e ao ineficiente sistema primário de ensino. Somado a isso, figura um Governo negligente e omisso que, ao implantar programas educacionais, demonstra indiferença com a população.       Segundo dados do IBOPE, há cerca de 35 milhões de analfabetos funcionais no país e apenas 8% da população de 15 a 64 anos é considerada plenamente alfabetizada. Desse modo, é necessário compreender que esses dados não se restringem à baixa escolaridade já que, o conceito se refere àquele que tem pouca habilidade de leitura, ou seja, apesar de alfabetizado, o indivíduo não é capaz de interpretar um dado escrito. Consequentemente, o cidadão que se encontra nessa situação tem seu desenvolvimento pessoal, social e profissional comprometido geralmente por fatores ligados à exclusão, discriminação e dificuldade de comunicação.       Outrossim, o Governo falha ao implantar programas motivacionais e na educação básica do Brasil. Ademais, a ineficiência do sistema de alfabetização atual, a baixa qualidade do ensino primário e a desvalorização dos educadores contribuem para lançar na sociedade cidadãos cada vez mais inaptos, despreparados e analfabetos funcionais.       Fica claro, portanto, que é essencial reduzir o número de analfabetos funcionais no país. Dessa forma, cabe ao Governo Federal implementar cursos de Educação à Distância (EAD) para jovens e adultos, com o intuito de capacitar a população despreparada. É necessário, ainda, reformar a educação básica, por meio da valorização dos professores e criação de oficinas e cursos de leitura e interpretação de textos, para, assim, diminuir a quantidade de analfabetos funcionais no país.