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Enviada em: 17/03/2019

Machado de Assis poderia ter sido apenas mais um na estatística de analfabetismo funcional porque frequentou pouco a escola, bem diferente desse resultado, o autor de Dom Casmurro foi um dos fundadores da Academia Brasileira de Letras provando que é possível atenuar a contagem dos apedeutas no país. Dessa maneira, as mudanças estruturais educacionais e a persistência da desigualdade social são as principais causas de não conseguir diminuir o problema do aprendizado efetivo.         Em primeira análise, as oito mais relevantes reformas educacionais no Brasil desde 1890 não foram suficientes para promover a ruptura com o analfabetismo funcional, pois é necessário que qualquer mudança seja além da teoria ou da simples alteração de nomenclaturas. Destarte, os métodos para reduzir essa questão devem se basear na mudança prática de averiguação no que se refere a compreensão e capacidade de produzir um pensamento crítico do mundo.       Outrossim, nota-se que a instrução pode acarretar diversos problemas a sociedade, como Immanuel Kant, filósofo prussiano, dizia o homem é aquilo que a educação faz dele. Assim, a compreensão de que, a desigualdade social e o analfabetismo funcional se encontram em um ciclo vicioso garante uma configuração do qual os detentores do poder abastecem tal formato. À proporção que a pobreza propicia outras urgências que não o saber e a falta desse faz com que escolhas nas urnas eleitorais sejam por itens de sobrevivência.       Para que o analfabetismo funcional, portanto, venha a diminuir é preciso que o processo educacional no Brasil seja produzido por especialistas das áreas pedagógica e cognitiva com o objetivo de garantir que a formação básica para cada estudante e com isso promover a capacidade de compreensão de mundo além do “b com a é ba” sendo proposto a verificação individualizada de cada aluno. Dessarte, é necessário que os programas sociais financiados pelo Estado, de responsabilidade do Ministério da Educação e de cunho a oferecer dignidade e instrução aos cidadãos de todo o território como bolsa família seja ampliado para que a escolha eleitoral seja baseada por projetos de educação, a exemplo. Ademais, a ampliação do número de indivíduos letrados e capacitados a inferir sobre questões cotidianas fomenta uma sociedade menos desigual. Talvez, assim, descobriremos mais Joaquins Marias no país.