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Enviada em: 14/03/2019

Analfabetismo funcional é a incapacidade de o indivíduo compreender textos simples, ou seja, esses não desenvolvem a habilidade de interpretação textual durante a escolarização. Nesse sentido, a desigualdade social e a ausência de uma educação qualitativa são fatores que agravam essa adversidade. Logo, trata-se de um problema com caráter social, na qual contribuirá para a formação de cidadãos brasileiros fragilizados.       Primeiramente, é importante destacar que a desigualdade social é o estopim para o aumento de analfabetos. De acordo com o IBGE, o Brasil possui 11,8 milhões de indivíduos que não possuem habilidade de interpretação e cerca de 25% possui apenas o ensino fundamental. Logo, essas elevadas taxas são recorrentes aos casos de desigualdade social, na qual as pessoas que não possuem acesso à educação são diretamente afetadas.        Apesar disso, com a ausência de uma educação qualitativa e expansiva, crianças e jovens optam por desistirem dos estudos e consequentemente, aumenta os casos de analfabetismo. Segundo o Senso Escolar 1,3 milhões de crianças deixaram as escolas durante 2013. Dessa maneira, torna-se evidente que o desinteresse e a falta de meios atrativos para a educação, são as causas para o abandono da escolarização, que agravam essa problemática.        Em suma, é notório que ações devem ser executavas em prol desse problema. Portanto, cabe as Secretarias Municipais, por meio de aplicações em educação qualitativa tais como palestras ministradas por mestres da educação de modo que alcance toda população, incentivando e esclarecendo dúvidas frequentes, como também a disponibilização de instrumentos atrativos, como computadores e investimentos na formação de professores para se tornarem aptos e capacitados com o meio escolar tanto de escolarizados como de analfaetos, a fim de influenciar os indivíduos a concluírem os estudos ao invés de abandonar a escola. Assim, em longo prazo o número de analfabetos poderá ser erradicado do Brasil.