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Enviada em: 11/04/2019

O percentual de analfabetos caiu de 9% para 7% entre os anos de 2007 e 2009, segundo Ministério da Educação. No entanto, é irrefutável que o analfabetismo ainda é um problema entre os brasileiros. Nesse contexto, portanto, adéqua-se uma análise dos fatores que, até então, continuam a dificultar a erradicação do analfabetismo no Brasil.   Cabe ressaltar, primordialmente, que o Brasil é o oitavo país com maior número de iletrados no mundo, segundo a Unesco. Dessa forma, fica demonstrada a insignificância que a educação básica tem para o governo brasileiro. Ademais, é incontestável que o país não apresenta projetos para alfabetizar os indivíduos que se encontram em idade mais avançada, cujo número de analfabetos tem uma representação significativa hodiernamente. Essa conjuntura vai contra os princípios da Declaração Universal dos Direitos Humanos que garantem acesso á educação para todos.   Mediante aos pontos expostos, evidencia-se ainda, o modo arcaico de classificação brasileira de analfabetos. Para que, nos dias atuais, um cidadão seja considerado alfabetizado é apenas necessário que saiba ler e escrever o próprio nome. Desse modo, o Brasil apresenta um grande número de analfabetos funcionais - que sabem ler, mas não compreendem um texto - não incluídos em dados oficiais. Portanto, para que o Brasil caminhe ruma à mitigação desse problema social, investir em uma educação básica de qualidade e acesso a todos é essencial. Assim, a população iletrada, oprimida socialmente, segundo Paulo Freire, terá uma educação para alcançar a liberdade que o conhecimento trás.    Logo, para que a educação seja uma ralidade a todos, é necessário que o Ministério da Educação, em parceria com a ONG Ação Educativa e o Instituto Paulo Montenegro crie um programa para a alfabetização de adultos, dando prioridade para abertura de cursos na região nordestina, que apresenta o menor índice de alfabetização segundo site O globo. Do mesmo modo, visando a erradicação do analfabetismo, além das aulas de Língua Portuguesa, deve-se incluir na Base Nacional Comum Curricular aulas particulares para interpretação textual a fim de mitigar o analfabetismo funcional. Logo, o Brasil poderá se desenvolver e se tornar um país cada vez mais igualitário e justo.