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Enviada em: 24/03/2019

Estabelecida pela Constituição Brasileira de 1988, a educação é um direito de todos e dever do Estado e da família, a fim de formar uma sociedade com desenvolvimento necessário para o exercício da cidadania e qualificar para o mercado de trabalho. Entretanto, contanto ser assegurado pela lei, no contexto social hodierno, ainda há entraves que impossibilitam a população de desfrutar desse direito, principalmente, pelo baixo incetivo à leitura e ao sistema precário de educação. Diante disso, apesar dos esforços governamentais, é perceptível a educação nacional deficitária.       Em uma primeira análise, é a ausência de incentivos à leitura. Em 2011, apenas 50% da população era considerada leitora, atualmente, são 56%, a média de obras lidas por pessoa ao ano é de 4.96. Desse total, 2.43 foram terminados e 2.53 lidos em partes. A prática da leitura é utilizada nas escolas apenas como instrumento para fazer uma prova e tirar nota, não há leitura por vontade própria, as motivações de leitura estão ligadas à exigência escolar. Segundo o desempenho no Programa Internacional de Avaliação de Alunos (Pisa), o qual indica que o índice de leitura brasileiro é menor do que o de países vizinhos mais pobres. Assim, é notório, que este fator influencia diretamente na formação educacional dos jovens e reflete até a vida adulta.       Em uma segunda análise, vale ressaltar o sistema precário de educação do Brasil. O quadro de analfabetismo funcional tem se elevado devido à negligência do Estado na educação pública. De acordo com os dados do Indicador do Alfabetismo Funcional (INAF), três em cada dez jovens e adultos de 15 a 64 anos são considerados analfabetos funcionais, e isso deve-se à baixa qualidade de ensino nas escolas públicas, principalmente, pelo déficit de materiais didáticos, a qualificação dos professores, e a precariedade na infraestrutura, fatores que contribuem também para a elevação da evasão escolar.         Diante dessa problemática, consta-se que são alarmantes os entraves para a redução do analfabetismo funcional. Segundo Arthur Lewis, a educação nunca foi despesa. Sempre foi investimento com retorno garantido. Desse modo, é função do Ministério de Educação, investir em ensino básico de qualidade, aplicando as verbas com melhor aproveitamento. Com finalidade de capacitar ainda mais os professores e promover a qualidade para o ensino brasileiro. Além de investir na infraestrutura, criar campanhas nacionais de incetivo a leitura, buscando despertar o desejo literário nos brasileiros.