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Enviada em: 24/03/2019

Promulgada pela ONU (Organização das Nações Unidas) em 1948 a declaração Universal dos Direitos Humanos garante a todos os indivíduos à educação e ao bem-estar social. No entanto, a questão do analfabetismo funcional impossibilita que essa parcela da população desfrute desse direito universal na prática, devido não só a ineficiência do sistema educacional brasileiro, mas também negligência governamental.Nesse contexto, evidencia-se a necessidade de serem tomadas atitudes pelas autoridades competentes para reverter essa problemática.     Observa-se, primeiramente, a educação é o fator principal no desenvolvimento de um país. Hodiernamente, ocupando a nona posição na economia mundial, seria racional acreditar que o Brasil possui um sistema público de ensino eficiente. Contudo, a realidade é justamente o oposto qual os investimentos destinados à educação só decrescem e o resultado desse contraste é claramente refletido na questão do analfabetismo funcional. Segundo pesquisas, 80% dos formados em universidades brasileiras são analfabetos funcionais, pois são incapazes de compreender e interpretar textos, mesmo sendo alfabetizados, esse alto índice reflete a baixa qualidade do sistema de ensino do país. Desse modo, inferioriza-se o Brasil diante de países desenvolvidos, os quais, a educação é priorizada advindo da boa governabilidade.        Em consequência da má gestão, os analfabetos funcionais encontram inúmeras dificuldades em variados âmbitos de suas vidas. Consoante ao pensamento de Imanuel Kant "O ser humano é aquilo que a educação faz dele", essa analogia pode ser aplicada na atual realidade vista no Brasil. Conforme a Constituição Federal de 1988, é direito do cidadão ter a educação de qualidade, porém, na prática tem sido vem distinta, a precariedade de ensino oferecido a uma parcela da população contribui para o desinteresse de desenvolver hábitos de leitura e pensamentos críticos, o que dificulta seu pleno desenvolvimento pessoal.         Portanto, faz-se necessário que sejam tomadas ações para resolver o impasse. Dessa forma, cabe ao Estado que atue eminentemente de modo a promover melhorias no sistema de ensino do país, por meio da instalação de novos aparatos pedagógicos com profissionais especializados e projetos educacionais que contribuam para o interesses de hábitos de leitura. Ademais, ONGs devem proporcionar, por meio de uma ampla divulgação midiática, que inclua propagandas televisivas e campanhas com intuito de incentivar e conscientizar a população acerca a importância das crianças e jovens na escola. Assim, será possível ofertar condições de educação mais justa, igualitária e humanizada a esses cidadãos.