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Enviada em: 21/03/2019

Desde o início do processo de integração da educação brasileira, o analfabetismo funcional situa-se presente na sociedade. No entanto, hodiernamente, este cenário caótico caracterizado pela ausência no desenvolvimento das habilidades de leitura, escrita e interpretação, acarretou um detrimento na progressão social e profissional do individuo.      Inicialmente, é válido ressaltar os conflitos internos que sobrepõem a exclusão desse grupo, no corpo social. Nesse sentido, é explícito de forma permanente, o quanto o acesso à educação básica infantil é primordial para o avanço gradual do indivíduo, visto que, para que as capacidades de conhecimento sejam compatíveis com a escolaridade, deve-se aprimorar o ensino educacional. Paralelamente a esse pensamento, o filósofo Durkheim, acreditava que a sociedade seria mais beneficiada pelo processo educativo. Para ele "a educação é uma socialização da jovem geração pela geração adulta".     É primordial pontuar ainda, com uma visão mais ampla, que analfabetismo funcional tem forte impacto na produtividade e na competitividade nacional. De acordo com uma pesquisa feita por um doutorando da USP, no ano de 2007, calcula em 6 bilhões anuais, a queda de produtividade nas empresas, provocada pela deficiência básica do empregado. Dessa forma, esses déficits se traduzem, por exemplo, na incapacidade do homem, de ler e entender um manual de instruções de segurança, para desenvolver bem o seu trabalho.       Fica perceptível, portanto, que medidas são necessárias para mitigar esse cenário. Com isso, é de suma importância que os envolvidos entendam que a principal causa dessa negligência é a descontinuidade da educação. Logo, as Secretárias Municipais com o apoio dos psicopedagogos, devem idealizar novos aparatos pedagógicos nas instituições públicas, com o intuito de restruturar os métodos de ensino, visando realizar o letramento com crianças, incentivando-as às práticas de escrita e leitura. Assim, poder-se-à verificar uma sociedade mais inovadora.