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Enviada em: 23/03/2019

De fato, a educação brasileira foi introduzida durante o Período Colonial. Assim, os jesuítas mantinham um modelo educacional que visava catequizar os índios, porém aos filhos da elite colonial aulas de disciplinas aprofundadas eram disponibilizadas, devido ao dinheiro investido pelos colonos. Dessa forma, o déficit na educação é revelado através da desigualdade social, o que explica os números alarmantes de analfabetos funcionais.  Como exemplo disso, o artigo "Analfabetismo funcional no Brasil" constata que 8 em cada 100 pessoas tem domínio perfeito na escrita, entretanto, menos de 70% dos que possuem diploma no ensino superior demonstram habilidades na escrita e produção de textos. Dessa maneira, é evidente que o sistema de ensino brasileiro aprova as estudantes para reduzir gastos, isento de preocupação com a aprendizagem. Além disso, algumas características do modelo de ensino jesuíta ainda prevale nas escolas. Não só o teatro usado para fins pedagógicos mas também a segregação social, que, naquela época separava índios e colonos, atualmente separa pobres e ricos. Reafirmando isso, uma pesquisa divulgada pelo MEC (Ministério da Educação), revela que 11,6% dos alunos do ensino fundamental público são reprovados. Assim, é indubitável que haja uma reforma nesse sistema, já que a educação de qualidade é um direito que deve ser garantido para todos.  Em síntese, as medidas pedagógicas (teatros, etc) dos jesuítas devem prevalecer, mas a desigualdade daquele método precisa ser sanada. Por isso, é cabível ao Governo Federal e ao Ministério da Educação  que façam parcerias com universidades públicas e privadas, como a Universidade de São Paulo, promovendo por meio de aulas didáticas com leituras e exercícios em uma plataforma governamental online e gratuita o incentivo à interpretação de textos, a fim de reduzir o analfabetismo funcional no Brasil e a desigualdade, uma vez que todos poderão acessá-la.