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Enviada em: 22/03/2019

"É no problema da educação que assenta o grande segredo do aperfeiçoamento da humanidade." A frase do filósofo prussiano Immanuel Kant expressa o compromisso que se deve ter para com a educação como mecanismo transformador de vidas. Todavia, ainda há problemas como o analfabetismo funcional, que em muito retarda o desenvolvimento intelectual de uma nação como o Brasil. As mazelas deixadas por uma má educação são gritantes ao que se diz respeito ao nível intelectual do povo brasileiro. De acordo com uma pesquisa desenvolvida pelo site "administradores.com", menos de 70% daqueles que tem um diploma de nível superior conseguem desenvolver de forma plena um texto ou interpretá-lo. É um dado extremamente desanimador e chocante para a realidade de um país. À vista disto, uma total precariedade no sistema atual de educação se torna um fato concreto quando os diversos profissionais formados exercem suas funções carregando tais estigmas educacionais, que em muitas vezes prejudicam não só quem está exercendo a função ou prestando o serviço, mas afeta de igual forma quem recebe da função ou serviço. Outro fator prejudicial do analfabetismo funcional é a desigualdade, pois o profissional que apresenta tais dificuldades cognitivas tende a ser menos valorizado em contraste com aquele que exerce suas faculdades com pleno domínio. O problema está presente nas bases da educação, ou seja, desde da primeira escola o indivíduo já é afetado pela má estruturação governamental no que tange aos ensinos literários e interpretativos. Quando não há uma base forte, não há o que se sustente, semelhantemente a uma casa sem alicerces. Infere-se portanto, que ainda existem entraves  para o desenvolvimento de uma educação mais consistente. Desta maneira, o governo deve estimular desde a escola básica a leitura e atividades ligadas a ela, sempre respeitando o nível atual de cada estudante, mas o incentivando para que o aluno evolua gradualmente em sua jornada de aprendizado constante.