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Enviada em: 20/03/2019

Segundo pesquisa realizada pelo Indicador do Alfabetismo Funcional (INAF) em 2018, três em cada dez jovens e adultos de 15 a 64 anos no país, cerca de 38 milhões de pessoas são consideradas analfabetas funcionais, esse grupo têm dificuldade de entender e se expressar por meio de letras e números em situações cotidianas.  Primeiramente, é importante salientar que, o analfabetismo funcional ainda é um grande desafio, principalmente porque atinge os estudantes de nível superior, conforme pesquisa feita pelo Instituto Pró Livro, 50% dos entrevistados no Brasil, declararam que não conseguem compreender o conteúdo dos livros, mesmo eles sendo alfabetizados. Esse alto índice reflete a baixa qualidade do sistema de educação do país e a falta de estrutura das instituições de ensino.   De acordo com o sociólogo Leandro Karnal, o desafio de hoje é a interpretação, a densidade e conhecimento do texto, a carência do hábito da leitura determina a dificuldade em interpretar os códigos, uma vez que essa prática permite o aprimoramento da compreensão dos diversos gêneros literários. Todavia, a falta do cultivo desse hábito tão benéfico no âmbito familiar, associado ao baixo incentivo da escola para essa atividade, a partir da colocação de leituras obrigatórias, as quais consistem em obras de difícil assimilação, corrobora o desinteresse dos indivíduos pela literatura.  Portanto, é necessário tomar medidas que promovam a capacidade de compreensão da linguagem, no Brasil. à vista disso, cabe ao Ministério da Educação melhorar o sistema de ensino, com o oferecimento de cursos aos professores, para aperfeiçoar a erudição, baseada no letramento dos alunos, a partir do contexto em que esses estão inseridos, a fim de desenvolver as habilidades de interpretação literária.