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Enviada em: 14/03/2019

O termo analfabetismo sempre é interpretado como a incapacidade de ler ou escrever. Porém , há aqueles que conseguem compreender os códigos de linguagem mas não conseguem interpreta-los ou tem imensa dificuldade,ou seja, sabem escrever mas não conseguem captar a mensagem passada. Tal condição é chamada de analfabetismo funcional e atualmente , quase metade da população de 15 a 64 anos tem essa dificuldade para interpretar textos e organizar as ideias no papel, argumentar e defende-las e somente 8 a cada 100 pessoas , tem domínio total da linguagem , um número alarmante. Devido a falta de acesso a boa educação e necessidade de trocar escola por trabalho, era algo comum há décadas atrás. Hoje o acesso a educação se tornou mais fácil e até os 18 anos, obrigatório. O que deveria diminuir os casos de analfabetismo. Entretanto, o problema se perpetua em condições diferentes.  A padronização educacional que impõem metas e números a serem alcançados com objetivo de educar a todos, se auto-sabota. Os alunos deixam de aprender para decorar , e assim atingir a nota estipulada. Cada aluno tem um limite, um método e um tempo diferente de aprendizado, a grade educacional atual passa a matéria, mas não explica o porquê, não ensina a compreender, ensina apenas a decorar. O objetivo é apenas formam , mas não realmente ensinar. O que causa tantos casos de analfabetismo funcional atualmente. As escolas devem implantar um sistema mais individual , prezando respeitar as dificuldades de cada aluno e ensinar a pensar, compreender o porquê daquilo , ensinar a perguntar. Para quê ao fim da alfabetização , eles não saibam apenas ler e escrever , mas também compreender e dominar a língua.