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Enviada em: 19/03/2019

De acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), o Brasil já conseguiu reduzir o analfabetismo para um percentual de 7% da população.. Entretanto, a nação ainda sofre com um grande número de analfabetos funcionais, caracterizados pela incapacidade aparente  de compreensão e interpretação textual. Diante disso, valida-se a discussão acerca do analfabetismo funcional no Brasil como marcado pela falta de incentivo Estatal à leitura, acarretando na formação de cidadãos com letramento deficiente.        A priori, a falta de projetos governamentais de incentivo à leitura é um dos principais fatores que contribuem para o analfabetismo funcional no país. Nesse ínterim, pesquisas realizadas pela universidade de Stanford comprovaram a importância do hábito de ler para a compreensão textual, o que ainda é obstáculo para o país verde e amarelo, considerado um dos menos leitores pela Unesco (Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura). Em vista disso, evidencia-se que o não engajamento à leitura como porta de desenvolvimento cognitivo impede o pleno processo educativo nacional.        A posteriori, em consequência da escassa atenção dada pelo Estado à prática da leitura, os indivíduos têm seu desenvolvimento profissional e acadêmico comprometidos, principalmente por mostrarem não compreender dados e escrever textos. Nessa perspectiva, o Inaf (Indicador de Alfabetismo Funcional) concluiu, por meio de estudos, que apenas 22% da população chega à universidade completamente alfabetizado. Tal problemática intensifica ainda mais a situação de desqualificação profissional no mercado de trabalho. Destarte, é explícito que, quando um cidadão não possui o hábito de ler, esse está mais propenso a se tornar um analfabeto funcional.        Depreende-se, portanto, que o analfabetismo funcional é um desafio nacional que precisa ser enfrentado. Assim, é fundamental que o Poder Público, por meio do Ministério da Educação (MEC), forneça verba para a criação de projetos engajados de valorização à leitura, que abarque instituições de ensino fundamental, médio e superior, como feiras literárias, contendo doação, troca e discussões sobre diversas obras entre os próprios alunos e funcionário. Essa medida supracitada aparece com o intuito de incentivar e facilitar o acesso à livros, melhorando o processo interpretativo das pessoas e visando reduzir o analfabetismo funcional no país.