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Enviada em: 20/10/2017

É indubitável que o analfabetismo funcional é constante alvo de preocupações, discriminações, desrespeito e configurações inferiorizantes no Brasil. Desde a época do Brasil Colonial, quando os escravos africanos, além de viverem em condições precárias, viviam desprovidos de alfabetização e, por conseguinte, estes eram humilhados e desrespeitados, o impasse desde então persiste hodiernamente. Pode-se perceber, portanto, que as raízes históricas e ideológicas brasileiras dificultam essa questão de ser resolvida.   Considerando-se a vasta miscigenação de raças, insipiência histórica e ideológica canarinho e localidades originárias na constituição do povo brasileiro, é de grande percepção e naturalidade que a nação, atualmente, abrigue extensa pluralidade no que se refere à falta de alfabetização no corpo social social brasileiro, uma vez que essa problemática é ainda progressiva no país vigente e consequentemente gera descriminação como atitudes petulantes no âmbito social.   Além disso, é notório, nos dias atuais, que pessoas analfabetas se sentem constrangidas por não serem alfabetizadas e por já terem sido privadas historicamente de votar em eleições políticas após a Proclamação da República. Entretanto, é válido salientar que pessoas desanalfabetizadas possuem noção de como a sociedade encontra-se e inclusive de como o cenário político e as condições de vida estão ruins, assim, isso significa de que estas são capazes, independentemente da sua falta de alfabetização, de votar e de serem respeitados.   Convém, portanto, ao Ministério da Educação promover, com uma parcela dos impostos públicos fornecido pelo Governo, e entremeado com assistentes sociais, professores, campanhas, na qual busque incentivar pessoas analfabetas a se alfabetizarem para que assim estas não se sintam mais constrangidas e principalmente não sejam mais enganadas e discriminadas devido à falta de conhecimento básico. Afinal, um país tão rico é digno de respeito entre todos os cidadãos alfabetizados ou não.