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Enviada em: 22/10/2017

É incontestável que o analfabetismo funcional é uma realidade no Brasil. Apesar da Lei de Diretrizes e Bases da Educação, na qual; especificamente, garante o ensino obrigatório e gratuito a todos, estar em vigor, ainda existem problemas que precisam ser resolvidos, entre eles; principalmente,a má qualidade de lecionar e a falta de incentivo do Estado. A princípio, sabe-se que mesmo a didática no país sendo fundamental muitas pessoas continuam ignorantes. E isto deve-se, a uma pedagogia mal-estruturada nas instituições da nação, quer dizer, conforme o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, mais de 40% dos brasileiros são incapazes de interpretar textos simples; mesmo após terem ingressado no ensino superior. Nesse contexto, fica nítido notar que a excelência na arte de lecionar é essencial para formar cidadãos. Não obstante, tais fatos comprovam a ausência de estímulo das autoridades em combater efetivamente os problemas. Ou seja, de maneira análoga, segundo Hannah Arendt, em ''A Banalidade do Mal'', o pior mal é aquele visto como algo cotidiano, corriqueiro. Sob a ótica da autora, percebe-se que é necessário ser eliminada, toda e qualquer sensação de normalidade para com às adversidades, com fito de assumir a responsabilidade do impasse. Logo, é indiscutível que o descaso do Estado perante a problemática, contribui veemente em deteriorar a situação. Torna-se evidente, portanto, que o analfabetismo funcional é uma realidade no Brasil e precisa ser enfrentada. Posto isso, cabe ao governo, em parceria do MEC, investir na capacitação e infraestrutura dos professores e escolas, através de uma remuneração elevada e justa, desse modo, mais profissionais da área ficaram empenhados em fornecer didáticas de qualidade. Além disso, a população por meio de ONG's e mídias sociais, deve mobilizar às pessoas a criarem um hábito de estudar. Assim, será possível mitigar os índices de ignorância e construir-se-à um país mais racional.