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Enviada em: 20/10/2017

Conforme previsto pela Constituição Federal de 1988 – norma de maior hierarquia no sistema jurídico do brasileiro – todos são iguais perante a lei. Entretanto, uma parcela populacional é prejudicada em seu desenvolvimento intelectual, pessoal e profissional devido à falta de instrução educacional adequada, sendo incapaz de realizar interpretações textuais e cálculos matemáticos. Neste sentido, o analfabetismo funcional é um impasse a ser superado pela sociedade brasileira.  É relevante abordar, primeiramente, o papel do Estado nessa questão. Segundo Aristóteles, a política deve ser utilizada de modo que, por meio da justiça, o equilíbrio seja alcançado na sociedade. De maneira análoga, é possível perceber que, no Brasil, o analfabetismo funcional rompe essa harmonia, haja vista que, embora o governo tente mudar a situação, um grande número de indivíduos termina o ensino médio incapazes de realizarem atividades básicas de ensino que são requisitadas, por exemplo, em processos seletivos. Dessa forma, uma maior reestruturação no âmbito educacional é necessária para atender a essas necessidades.  Sob esse viés, ressalta-se que algumas ações já foram realizadas pelo Ministério da Educação, como a criação da “Prova Brasil” com o intuito de ajudar os professores de ensino fundamental a identificar possíveis dificuldades nos alunos. Entretanto, as medidas tomadas até então não são suficientes para inibir essa problemática, uma vez que, dados apontam altos índices: em 2009, 20,3% dos brasileiros faziam parte dessa realidade. Somado a isso, a falta de comunicação dos pais e das escolas com os jovens sobre esse assunto é um agravante do problema, aumentando as possibilidades destes se tornarem adultos sem as habilidades necessárias. Dessa forma, medidas fazem-se relevantes para corrigir essa questão.  Fica evidente, portanto, que o analfabetismo funcional deve ser combatido. Para isso o Ministério da educação em parceria com as escolas públicas pode estabelecer uma maior qualidade em seu ensino no Brasil através de Clubes de leitura com professores liderando, procurando incentivar o aluno a ler e buscar conhecimentos de mundo, além de adquirir maior habilidade vocabular juntamente com teatros inspirados em livros. Inclusive, é preciso destacar que a escola sozinha é incapaz de resolver o problema sozinha, sendo necessária a participação da família nesse processo, procurando estimular seus filhos a lerem e estudarem através de conversas e debates. Assim, futuramente, as futuras gerações serão de fatos aptas a corresponderem com as habilidades necessárias e faça valer a Constituição Federal.