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Enviada em: 29/10/2017

Panorama repleto de variáveis       "O índice de analfabetos funcionais no Brasil chega a níveis alarmantes". Uma manchete de jornal como essa seria corriqueira aos olhos de muitos brasileiros. De fato, o o analfabetismo funcional representa e endossa a inaceitável desigualdade, levando muitos a se acostumarem com esse problema. Diante disso, é preciso perceber que o déficit na qualidade do ensino público e no apoio à sociedade explicam esse problema e precisam ser superadas.       Antes de tudo, é inevitável não observar que o ensino público no Brasil está afetando diretamente na formação de analfabetos funcionais, tento em vista, que as escolas não possuem estruturas básicas necessárias para a formação do indivíduo, desde a falta de rampas em determinadas escolas para a inclusão social até o uso de quadro negro que utiliza giz de cera, causando alergias nos estudantes e funcionários. Ademais, a precarização da educação leva à uma sociedade com baixo nível educacional, dificultando à entrada no mercado de trabalho e também em tarefas rotineiras, como na leitura de um livro ou jornal.       Além disso, o analfabetismo funcional no Brasil, de acordo com o Jornal Record no ano de 2016, também pode ser atribuído à falta de apoio e incentivo prestado à sociedade, pois é precária a divulgação de projetos sociais e culturais nas comunidades a preços acessíveis, dificultando assim, a oportunidade de uma melhor educação aos jovens do país. Em um panorama como esse, repleto de variáveis, é preciso agir para reduzir seus efeitos. Para isso, todos os setores da sociedade precisam sair de seu atual estado de inércia.        Em virtude do que foi mencionado, Órgãos Oficiais como o Ministério da Educação deve investir mais capital para as escolas públicas, para que seja possível criar um ambiente de aprendizado mais favorável, com mais acessibilidade e conforto aos alunos, e essa medida pode ser feita a com apoio de empresas privadas, para amenizar o custo. Apesar da necessidade de resultados rápidos, a melhora não pode se limitar à paliativos. Então, para completar essa equação, a sociedade e ONG's que apoiam a causa podem se manifestar através das mídias televisivas e redes sociais, a fim de pressionar quem as representam. Assim, usando as ferramentas de cidadania, é possível um futuro promissor.