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Enviada em: 20/10/2017

Cada dia é mais difícil presenciar a cena de indivíduos que se dediquem ao hábito da leitura. Essa conjuntura tornou-se frequente nos dias de hoje, visto que se vive em uma sociedade na qual os avanços tecnológicos propiciaram uma situação de comodidade, em que as informações são obtidas sem qualquer esforço. Nesse contexto, é imprescindível destacar o impasse do analfabetismo funcional na sociedade brasileira; infere-se que esse é ocasionado, sobretudo, pela falta de políticas públicas que desperte o interesse das crianças pela educação e pela formação crítica deficitária dos indivíduos.    Um dos tópicos que devem ser abordados é a falta de mecanismos que valorizem a aptidão de cada estudante. Esse fato pode ser observado na educação brasileira, a qual encontram-se pautada em rígidos padrões de formação. É inquestionável afirmar que todas as crianças são diferentes entre si, assim, torna-se essencial que a educação reconheça a predisposição de cada uma.  Nesse contexto, é oportuno destacar as pesquisas realizadas pelo psicólogo Howard Gardner, o qual descreveu nove tipos de inteligência, que indicam a vocação do indivíduo a uma determinada área. Desse modo, fica explícito que sem a devida valorização das qualidades de cada jovem, há uma progressiva perda de interesse e consequentemente não continuidade no percurso acadêmico. Dessa forma, é inquestionável que deve ser feita uma reestruturação gradativa do sistema educacional.   Ademais, não há dúvidas que a disponibilidade instantânea e facilitada de informações contribui para perenizar o impasse. Apesar da 3ª revolução industrial ter garantido grandes avanços tecnológicos, os quais propiciaram a democratização do conhecimento, é necessário ressaltar também os seus efeitos negativos na qualidade crítica de cada indivíduo. Nesse sentido, é primordial destacar os impactos dos mecanismos comunicação de massa sobre a população, desprende-se que as influências desses promoveram um estado de inércia nas pessoas, as quais deixaram de buscar o conhecimento na leitura. Destarte, constitui-se uma realidade duvidosa, uma vez que sem o questionamento não se alcança o saber verdadeiro. Diante disso, é imprescindível mecanismos engajados na formação social.   Portanto, medidas são indispensáveis para resolver o impasse. Em primeiro lugar, o Ministério da educação junto a psicólogos, deve promover alterações nas diretrizes educacionais, tornando um sistema menos rígido e mais adaptável. Nesse contexto, os professores receberão um treinamento o qual permitirá identificar as aptidões de cada estudante, para posteriormente direcioná-los a atividades extracurriculares que as valorizem. Dando continuidade, as escolas em parceria com universidade de ciências sociais, realizará palestras objetivando a formação crítica dos indivíduos frente as informações disponibilizadas em rede. Só assim, o analfabetismo funcional deixará de ser um problema frequente.