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Enviada em: 21/10/2017

Para Immanuel Kant, considerado como o principal filósofo da Idade Moderna, “O homem não é nada além daquilo que a educação faz dele.” O Brasil foi um dos últimos países da América Latina a ter universidades, na qual apenas as pessoas cujo status social era elevada tinham acesso. A partir deste ponto, aos poucos o país começou a investir mais na educação, fazendo com que a tornasse pública e todos tivessem acesso, dentro dessa realidade, criou-se algumas problemáticas. O analfabetismo funcional surgiu no país devido a como funciona o sistema de avaliação, também a como o indivíduo se desenvolve dentro da sociedade.       Visto que o sistema de avaliação do Brasil foi inspirada no sistema europeu, formou-se uma grande expectativa na educação brasileira, porém, correspondente a sua aplicação, mostrou-se algumas falhas, como o aparecimento do analfabetismo funcional, infelizmente, deu-se prioridade em ensinar a ler e escrever, deixando de lado a compreensão da leitura, resultando em uma república com apenas 8% da população com pleno domínio da leitura e produção de qualquer tipo de texto.       Contudo, saber interpretar um texto não é só produto do que é ensinado em salas de aula, mas também, produto do que o indivíduo viu, ouviu e viveu, portanto, tudo está correlacionado ao desenvolvimento individual e assim, da sociedade. Uma pessoa que cresceu em um ambiente hostil, com pouco incentivo e motivação de aprender a ler, tende no futuro a ser um analfabeto funcional.       Desse modo, medidas são necessárias para resolver esse impasse. Entendemos que o analfabetismo funcional afeta grande parte da população e é de extrema importância que o Ministério da Educação (Mec)  crie um sistema de educação onde possibilite que seja incentivado a compreensão de leituras, também investir em canais de telecomunicações que fazem parte da vida das pessoas para que mostre outras formas de ver situações do dia-a-dia para melhorar sua interpretação.