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Enviada em: 21/10/2017

No ano de 2017, foi proposta a Reforma do Ensino Médio, que visava melhorar os índices de educação no Brasil. Esse acontecimento levantou diversos debates entre os brasileiros, como a questão do analfabetismo funcional, que atinge boa parte da população. Fatores de ordem educacional, bem como econômica, caracterizam as limitações na leitura e na escrita de muitos cidadãos do país.    É importante pontuar, de início, a falência do sistema de educação no Brasil. À guisa do pensador Paulo Freire, as escolas precisam envolver seus alunos e considerar suas individualidades na aprendizagem. As instituições de ensino do país, entretanto, baseiam-se em um processo letivo que anula as particularidades dos estudantes, padronizando-os. Essa realidade fomenta o analfabetismo funcional, já que muitos jovens abandonam as escolas sem ter o pleno domínio da leitura. Tal fator é ratificado por pesquisas recentes do Inep que apontaram para um índice de 12% de evasão escolar no Brasil em todos os níveis de ensino.     Outrossim, tem-se a influência de valores econômicos nas dificuldades de escrita no país. Desde o período imperial, a educação esteve restrita aos grupos de maior poder aquisitivo, sendo que, hoje em dia, essa realidade se repete, dada a degradação das escolas públicas. Nesse sentido, devido à elitização do ensino brasileiro, grande parte da população apresenta algum nível de analfabetismo, como mostra pesquisa do site UOL, em que se constatou que apenas 8% da população tem perfeito domínio da leitura e da produção textual.    É notória, portanto, a relevância de fatores educacionais e econômicos na problemática supracitada. Nesse viés, as escolas, em consonância com profissionais da área, devem promover adaptações na forma de ensino do país. A ideia da medida é, a partir do acompanhamento individual dos estudantes e do incentivo aos estudos nas salas de aula, reduzir as taxas de evasão escolar e, consequentemente, de analfabetismo funcional. Ademais, cabe ao Governo, por intermédio dos órgãos responsáveis, destinar maiores investimentos no setor estudantil brasileiro. Esse projeto deve com a melhoria das estruturas físicas das escolas públicas e a capacitação de professores a fim de democratizar o acesso ao ensino no Brasil, consolidando uma população com pleno domínio da escrita e da leitura.