Materiais:
Enviada em: 22/10/2017

Nos prelúdios do século XXI a sociedade brasileira passa por significativas mudanças essas que, por sua vez, tem participação direta no nível de escolaridade do brasileiro. Muito se tem debatido nos dias de hoje, sobre o analfabetismo funcional no Brasil, esse tema deve ser enfrentado e solucionado, uma vez que vem se tornando um problema ao Estado. Embora os analfabetos funcionais sejam tecnicamente alfabetizados, à falta de alguns parâmetros impostos pela sociedade para diferenciar analfabetos e alfabetizados faz com que eles encontrem problemas no dia-a-dia.        A taxa de analfabetismo funcional entre os brasileiros, em 2014, era de 17,6%, segundo dados divulgados pelo IBGE. Apesar de ter apresentado uma leve queda, já que o índice anterior era de 18,1%, o número continua muito alto. Desse modo, o Estado começa a olhar com mais atenção ao problema, fazendo campanhas contra a evasão escolar entre outros problemas que colaboram para o aumento dessa questão. Esse tema tem relação direta com dois espaços sociais de grande importância: mercado de trabalho e ensino superior. Segundo uma pesquisa realizada pelo instituto Paulo Montenegro, cerca de 38% dos alunos do ensino superior tem alguma dificuldade básica, seja na interpretação de textos ou na elaboração de cálculos. Já o mercado de trabalho nos últimos anos passou a ser mais exigente, em alguns casos para ingressar é necessário passar por um processo de recapitulação de aprendizados.             Com a má formação de algumas pessoas, a sociedade começa a ter olhar mais desconfiado da educação brasileira. Dessa forma, o Estado começa a debater internamente soluções para o problema, entretanto esbarra na falta de apoio de graduados, esses que, por sua vez, temem passar por uma reciclagem. Desenvolver métodos que priorizem o letramento é fundamental para que o analfabetismo funcional seja superado, e para isso é inquestionável a importância do trabalho conjunto entre pais e professores. Esse problema deve ser resolvido a partir da educação primária até a nível superior, pois o problema como visto não escolhe a classe escolar.       O problema do analfabetismo funcional deve ser corrigido para um melhor funcionamento da instituições públicas e privadas. Portanto, o Estado, na figura do Ministério da Educação, juntamente com pedagogos e professores, devem construir campanhas nas escolas tanto de nível médio quanto nível superior, afim de alertar os pontos negativos encontrados pelos analfabetos funcionais no dia-a-dia. Ademais, mas não menos importante, o Ministério do Trabalho, juntamente com órgãos públicos e privados, deverá incentivar processos de capacitação, à exemplo do exame da Ordem do Advogados do Brasil, afim dos graduados demonstrarem que tem capacidade de exercer sua profissão.