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Enviada em: 23/10/2017

Os esforços para reduzir o analfabetismo no Brasil surtiram grandes efeitos visto que, nas últimas décadas, o número de indivíduos que não sabem ler reduziram bastante, mas um problema que surge paralelo a esse é um novo modelo especial de analfabetismo o qual é um dos ramos dessa árvore tão problemática para uma sociedade: o analfabetismo funcional.         É notório o esforço das organizações governamentais e as não governamentais em diminuir o número de analfabetos no Brasil. Projetos extraordinários de letramento em comunidades humildes, incentivos aos indivíduos da terceira idade em aprender a ler mesmo estando em idades avançadas e com a mentalidade engessada cujo o pensamento é o que ''papagaio velho não aprende a falar'' , segundo o ditado popular. Medidas como essas associadas ao ensino público e o privado estão diminuindo drasticamente o número de analfabetos em nosso país.           Embora muitas medidas para o letramento da população estejam sendo tomadas e em grande progresso, a problemática que envolve o analfabetismo funcional está chamando atenção, pois está instalado em vários níveis de escolaridade, independentemente da idade. Pesquisas realizadas por algumas instituições tiveram resultados bastantes negativos cujo aproximadamente 2/5 (dois quintos) dos alunos de entidades de ensino superior se encontra em algum nível, mesmo que baixo, de analfabetismo funcional. A dificuldade de leitura e a realização de cálculos básicos também atinge os alunos de nível fundamental e médio, sem distinções em escola pública e privada, colocando em questão o modo de ensino adotado por nossas escolas ao longo do território brasileiro.            ''A educação é a arma mais poderosa que alguém pode usar para vencer o mundo'', como dizia Nelson Mandela. O problema do analfabetismo funcional é um fato indiscutível que deve ser resolvido para que a educação brasileira se desenvolva de forma mais saudável. Instituições de ensino devem fornecer material suficiente para o desenvolvimento intelectual tanto dos seus alunos  quanto dos profissionais que compõem o quadro de funcionários dessas instituições por meio de oficinas de incentivo a leitura e interpretação de textos, assim como o ensino da resolução de cálculos matemáticos básicos a fim de solucionar o problema do analfabetismo funcional a partir da base. A família conhecendo o seu papel na formação tanto social quanto intelectual dos indivíduos, pode separar algum tempo do dia para realizar uma leitura em conjunto com seus familiares e uma posterior conversação sobre o que foi lido para  que a construção do conhecimento seja natural e a resolução dessa problemática seja feita da forma mais consistente possível.