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Enviada em: 24/10/2017

Não basta apenas saber ler e escrever para não ser considerado um analfabeto, atualmente o analfabetismo funcional é um dos problemas educacionais do Brasil. Segundo uma pesquisa do IPM (Instituto Paulo Montenegro), em 2016, apenas 8% da população era capaz de ler e interpretar textos e informações simples. Esse fato é lamentável, pois os indivíduos, muitas vezes, não sabem que têm esse problema e isso traz grandes prejuízos para arranjarem empregos ou quando precisam entender algo que está por escrito. Portanto, medidas a fim de reduzir esses índices são cabíveis.       Primeiramente, é preciso citar algumas das causas do analfabetismo funcional no Brasil. Uma delas é o fato de a tecnologia facilitar a troca de informações. Assim, geralmente, as pessoas veem na internet ou televisão, vídeos com conteúdos explicados de forma bastante simples ou apenas as manchetes e não têm interesse em explorar a nota. Ademais, a falta do hábito de leitura e de desenvolver um raciocínio contínuo é um motivo para o analfabetismo funcional. Isso se deve a ausência da necessidade que , geralmente, as pessoas têm de pesquisar e a falta de interesse em ler livros. Segundo o Instituto Pró-Livro, 44% da população brasileira não lê, e a média dos que leem é de 1 livro por ano.        Em segundo lugar, é relevante destacar algumas das consequências desse problema. Um deles é o fato de a pessoa ser facilmente ludibriada,uma vez que pode ser induzida por outras má-intencionadas. Além disso, esses indivíduos são desfavorecidos nos vestibulares e no mercado de trabalho por não saberem entender provas ou resolverem e interpretar problemas mais facilmente. Outrossim, isso é prejudicial ao desenvolvimento cognitivo, já que o cérebro precisa "trabalhar" para melhor desenvolver raciocínios lógicos e ser mais perspicaz. À vista disso, as informações prontas e resumidas demais, como ler apenas as manchetes em destaque, fazem mal, permanentemente, para o entendimento do indivíduo.       Em suma, depreende-se, que o analfabetismo funcional é prejudicial e precisa ser reduzido. Para isso, é importante que as escolas invistam em mais aulas de interpretação e produção de textos e imponha a leitura e resenha obrigatória aos alunos de pelo menos um livro por mês. Por conseguinte, estes criarão o hábito de leitura e desenvolverão suas habilidades interpretativas desde cedo para que no futuro não se tornem analfabetos funcionais. Ademais, o Governo junto à mídia devem promover campanhas de doação de livros e encontros em praças com professores para auxiliar a comunidade sobre a importância de ler, devem fazer isso em prol da leitura e a fim de estimular os mais velhos, principalmente os que não frequentam mais a escola a lerem para não serem analfabetos funcionais.